Há 16 anos a Capital de Mato Grosso não tem tantos candidatos na corrida pelo comando do Palácio Alencastro como no pleito que ocorre em novembro deste ano, quando os eleitores de Cuiabá poderão escolher entre oito candidatos.
Trata-se de Abílio Junior (Podemos), Aécio Rodrigues (PSL), Emanuel Pinheiro (MDB), Gilberto Lopes (Psol), Gisela Simone (Pros), Julier Sebastião (PT), Paulo Henrique Grando (Novo) e Roberto França (Patriota).
Desde 2004, Cuiabá não tinha tanto candidatos registrado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Assim como em 2020, naquele ano oito candidatos disputaram a eleição para prefeito de Cuiabá.
Encararam as urnas Wilson Santos (PSDB), Alexandre Cesar (PT), Sergio Ricardo (PPS), Totó Parente (MDB), Manoel Olegário (PTdoB), Carlos Caetano (PSTU), Josué Neves (PRONA) e Edésio do Carmo (PTN).
Diante do número de candidatos, a disputa só foi concluída no segundo turno, quando os candidatos tucano e petista disputaram a preferência dos cuiabanos. Na oportunidade, Wilson Santos levou a melhor e foi eleito prefeito com 52,85% dos votos válidos, numa eleição que entrou para história. A vitória do atual deputado estadual, entretanto, foi uma surpresa, uma vez que o petista chegou no segundo turno com 70% das intenções de voto nos levantamentos prévios.
Já em 2008, cinco políticos encaram a disputa majoritária à Prefeitura de Cuiabá. Além de Wilson Santos, que disputou a reeleição, também estavam na corrida eleitoral Mauro Mendes (PR), Walter Rabello (PP), Valtenir Pereira (PSB), Procurador Mauro (PSOL).
A disputa ficou polarizada entre o então prefeito, que procurava se manter no cargo, e Mendes, que na ocasião disputava a sua primeira eleição, sendo definida apenas no segundo turno.
Santos acabou levando a melhor e venceu com 60,47% das intenções voto, contra 39,53% de Mendes. Dois anos depois, entretanto, ele deixou o Executivo Municipal para disputar a eleição ao Governo do Estado, deixando Chico Galindo (PTB) no cargo de prefeito da Capital.
O desempenho do petebista surpreendeu, e a expectativa era de que ele encaresse a reeleição em 2012, mas ele recuou. Naquele ano, a corrida pelo comando do Palácio Alencastro contou com seis postulantes.
Mendes encarou as urnas novamente tendo como adversários Lúdio Cabral (PT), Guilherme Maluf (PSDB), Carlos Brito (PSD), Procurador Mauro (PSOL) e Adolpho Grassi (PPL). A disputa também foi definida em segundo turno, entre Mendes e o candidato petista. O empresário se elegeu 54,65% dos votos válidos, contra 45,35%.
Em 2016, Mendes optou por não disputar a reeleição e Wilson Santos acabou sendo o candidato do grupo político. O então prefeito, entretanto, não entrou na campanha do tucano devido à rivalidade do passado. Santos teve cinco adversários naquele ano. Trata-se de Emanuel Pinheiro (MDB), Serys Slesharenko (PRB), Julier Sebastião (PDT), Procurador Mauro (Psol) e Renato Santana (Rede).
A eleição foi definida também no segundo turno entre o tucano e Pinheiro. O emedebista acabou levando a melhor com 60,41% dos votos válidos. Agora, Emanuel disputa a reeleição neste ano e a tendência é que também seja um pleito de dois turnos, tendo em vista o número de candidatos na disputa.
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