Cuiabá, sexta-feira, 03/05/2024
06:14:22
informe o texto

Notícias / Geral

06/12/2020 às 10:29

Pesquisa que desenvolve biomembrana para reparo de lesões na pele tem apoio da Fapemat

Formula da biomembrana contém borracha natural e própolis

Leiagora

Pesquisa que desenvolve biomembrana para reparo de lesões na pele tem apoio da Fapemat

Foto: Assessoria

Um projeto de pesquisa financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), estuda produtos naturais para o reparo e cicatrização de lesões na pele. A pesquisa é coordenada pela doutora em genética e biologia molecular, Paula Cristina de Souza Souto, do Campus Universitário do Araguaia (UFMT).

Na medicina os resultados do estudo mostraram que a biomembrana vegetal é segura como curativo para úlceras cutâneas (feridas).  A grande ocorrência mundial de feridas cutâneas, tais como queimaduras, continua alta, com milhares de pessoas sofrendo com sequelas físicas, psicológicas e com as consequências sociais que esse tipo de lesão pode causar.

O projeto intitulado Desenvolvimento e Caracterização de Membranas de Látex de Hevea Brasiliensis e Própolis Scaptotrigona Polysticta para Tratamento de Queimaduras busca produtos naturais de origem animal ou vegetal que possuam propriedades com ação cicatrizante e antimicrobiana em lesões de pele, preparando biomembranas de borracha natural (derivada do látex de seringueira) associado à própolis de abelhas sem ferrão, conhecida como Bijuí.

O tratamento tópico ideal para lesão provocada por queimadura seria aquele que, ao mesmo tempo, controla o crescimento bacteriano, remove o tecido desvitalizado e estimula o crescimento do novo tecido. Até agora, estas três funções não se encontram em um mesmo curativo.

A inovação proposta pela pesquisa foi o desenvolvimento de uma biomembrana com a associação de dois componentes, látex e própolis, típicos da biodiversidade do Estado de Mato Grosso.

Com os resultados da pesquisa foi possível desenvolver biomembranas com características físico-químicas que indicam que podem ser utilizadas para o tratamento de queimadura. Estudos em animais apontam que as biomembranas se mostraram eficientes, pois aceleraram o processo de cicatrização sem a necessidade frequente de troca do curativo. Além disso, o processo inflamatório, que acontece em todo processo de cicatrização, foi controlado, o que indica uma possível cicatrização da pele sem a formação extensiva de cicatrizes. 

Tendo em vista a necessidade de tratamentos mais práticos e eficazes das queimaduras a membrana de látex associada ao própolis apresentou resultados promissores para o uso na medicina.

 
Assessoria
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet