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16/12/2020 às 09:52

Barranco recorre ao MPE para barrar compra de apostilas pela Seduc

O material seria usado nas escolas estaduais no lugar de livros já pagos e distribuídos pelo MEC

Leiagora

Barranco recorre ao MPE para barrar compra de apostilas pela Seduc

Foto: Angelo Varela/ALMT

O presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Valdir Barranco (PT), se reuniu na terça-feira (15) com o promotor da 8ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, Miguel Slhessarenko Junior, para pedir apoio na análise dos materiais didátios que o Governo do Estado pretende adquirir.

Barranco pediu apoio à Promotoria para a criação de uma equipe pedagógica multidisciplinar imbuída da avaliação e comparação dos conteúdos dos livros distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos da rede pública de educação em relação às apostilas que o governo do estado pretende usar em detrimento do material ofertado pela União.

Para o parlamentar, que entregou exemplares dos livros ao promotor, o governo estaria desvalorizando um material de qualidade pedagógica comprovada para aquisição de outro material que precisa ser avaliado antes que o estado tenha despesas extras desnecessárias.

“Gostaria que estes profissionais desigandos pelo MPE pudessem produzir um relatório apontando as diferenças entre os materiais e se tais apostilas trazem mais qualidade didático-pedagógica para o ensino aprendizagem destes alunos que justifique o descarte dos livros que são doados e já estão à disposição do estado. Há justificativa para se gastar milhões na compra destas novas apostilas?” explicou o deputado.

Barranco  parabenizou o Ministério Público pela notificação do governador Mauro Mendes (DEM) e do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, para que suspendam os efeitos do Decreto estadual nº 723/2020, publicado em 25 de novembro, que reduziu a oferta dos anos iniciais do ensino fundamental pelo Estado a partir de 2021, como remanejamento de alunos para a rede municipal. A medida fechou 15 escolas em todo o estado.

A recomendação da Promotoria foi assinada pelo procurador-geral de Justiça em exercício, Mauro Delfino Cesar, e pelo promotor de Justiça, Miguel Slhessarenko Junior, da  8ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá com tutela coletiva da Educação, na última segunda-feira (14).

 
Da assessoria
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