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01/02/2021 às 07:18

Aulas híbridas no Estado podem começar em março e não serão obrigatórias

O secretário de Educação garantiu que todas as escolas da rede estadual receberam protocolos e recursos para promoverem a adequação dos ambientes, conforme as medidas de biossegurança

Camilla Zeni

Aulas híbridas no Estado podem começar em março e não serão obrigatórias

Foto: Junior Silgueiro

Programadas para iniciar de forma remota, as aulas na rede estadual de ensino poderão migrar para o sistema híbrido já no mês de março. Ao menos essa é a projeção do secretário de Estado de Educação (Seduc), Alan Porto, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde.

A decisão pelo retorno de forma remota foi anunciada pela Seduc no dia 15 de janeiro, após levantamento de opinião entre pais, alunos, professores e servidores da Seduc. Contudo, a decisão considerou o cenário atual da pandemia da covid-19 em Mato Grosso, que teve aumento exponencial de casos e mortes entre o fim de dezembro e aquela semana de decisão. 

Conforme Alan Porto, uma equipe técnica vai acompanhar, semanalmente, os dados da covid-19 no estado, com o intuito de programar o retorno das crianças às salas de aula. Segundo ele, a projeção é de que isso aconteça a partir de março.

“A partir do dia 8 [de fevereiro] começa o não presencial e toda semana a gente vai avaliar a curva. A gente tem uma previsão de algo em torno de março [para as aulas híbridas]. Alguns municípios já têm manifestado isso, como Cuiabá, Várzea Grande também”, informou Porto ao Leiagora.

Ainda segundo o gestor, levantamento da União dos Dirigentes Municipais de Educação aponta que 51 municípios vão retornar às aulas na modalidade híbrida, a partir de fevereiro.

O secretário ainda garantiu que todas as escolas da rede estadual receberam protocolos e recursos para promoverem a adequação dos ambientes, conforme as medidas de biossegurança. À exemplo, a compra de tapetes higienizantes, dispensers, álcool 70%, termômetros e máscaras. Contudo, os alunos não serão submetidos a testes de detecção do novo coronavírus.

Medida não obrigatória

À reportagem, o secretário explicou que a presença dos alunos no sistema de aulas híbridas, promovendo o rodízio dos estudantes nos espaços, não é obrigatória. Segundo ele, essa não-obrigatoriedade foi uma sugestão do Conselho Estadual de Educação e já está indicada nas orientações do Conselho Nacional de Educação.

“No momento em que retornar com o sistema híbrido, o pai que não tiver interesse de enviar seu filho para as escolas assina um termo de compromisso, informando que o filho dele não vai estar na modalidade híbrida, e ele vai receber aí um material. Se não tiver internet, material apostilado. Caso ele tenha internet, temos a plataforma Google For Education, que é uma sala física transformada em uma sala virtual. Então tem essa opção para o pai, caso ele não deseje que o filho vá até a escola”, explicou. 

Conforme a Seduc, levantamento realizado com pais e responsáveis apontou que 48% deles preferem que as aulas continuem no sistema não presencial neste momento de pandemia. Contudo, a opinião dos estudantes diverge, sendo que 43% optaram pelo retorno presencial e 26% pelo retorno híbrido, ou seja, quase 70% dos alunos reprovam a continuação de aulas remotas.
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