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Notícias / Polícia

05/02/2021 às 06:16

Operação Parasita: PF mira facção que monopolizava tráfico de drogas no interior de MT

Justiça determinou o bloqueio de até R$ 12 milhões da conta dos investigados. O principal líder da organização criminosa já está preso.

Leiagora

Operação Parasita: PF mira facção que monopolizava tráfico de drogas no interior de MT

Foto: Agência Brasil

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT), da Polícia Federal e Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (5), a Operação Parasita, contra organização criminosa que monopolizava o tráfico de drogas no interior do estado.  

Conforme a PF, a organização é liderada por um "conhecido presidiário da Penitenciária Central do Estado (PCE-MT)", e tem muitos de seus membros já presos.

Nesta manhã, estão sendo cumpridas 21 ordens judiciais de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em quatro estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

A justiça também determinou o bloqueio de até R$ 12 milhões nas contas dos investigados, além do sequestro de diversos imóveis, valores em espécie e veículos pertencentes aos criminosos.

Ação criminosa

No decorrer das investigações, a PF identificou que o grupo criminoso monopolizava o comérico de drogas em cidades do interior do estado. Nessas localidades, qualquer traficante que
pretendesse comercializar entorpecentes deveria ser previamente autorizado pelos líderes, sendo obrigado a adquirir a droga diretamente do grupo. Dentre os municípios de atuação estão Barra do Bugres, Alto Paraguai, Jaciara, Nova Olímpia, Feliz Natal e Nova Mutum.

O grupo também era o responsável pela carga de cerca de 500 kg de maconha, apreendida em 26/07/2019, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Na oportunidade, apenas duas adolescentes haviam sido apreendidas quando mantinham a droga em depósito a mando dos líderes da organização investigada.

A operação

A operação foi batizada de “Parasita” em razão das características da organização criminosa e seu principal líder, que, claramente, se utilizava dos demais integrantes e até mesmo da estrutura de outra organização criminosa local em suas empreitadas criminosas, sempre visando aferir lucros, isoladamente.
Com informações da assessoria
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