Mesmo com a presença de 12 dos 13 prefeitos do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e presidente do grupo, resolveu adiar a discussão referente à troca do modal de transporte da região metropolitana.
Apesar de espalhar aos quatro ventos que levaria a propositura de um plebiscito sobre o assunto para a reunião com os municípios, o emedebista voltou atrás, durante a reunião, e alegou que tinha que avisar com antecedência sobre o assunto que seria colocado na pauta.
Ocorre que as pautas são definidas na reunião anterior, e na época em que foi realizado o encontro do consórcio, o assunto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ainda não estava sendo discutido. Apenas o prefeito de Nobres, Leocir Hanel, não esteve presente por estar em viagem.
Diante disso, a reunião para debater o modal que atenderá Cuiabá e Várzea Grande ficou para dia 5 de março, no município de Planalto da Serra (277 km de Cuiabá). Emanuel tenta convencer os prefeitos a aderir à pressão ao governo para realização de um plebiscito para ouvir a população.
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), reforçou que também defende o VLT, mas não deve criar embates com o governo. Para ele, é necessário dar um fim ao “esqueleto” que passa pela cidade e já “ceifou” vidas, uma referência aos trilhos que cortam a principal avenida da cidade e causou não só transtornos ao trânsito, mas também às empresas que acabaram fechando as portas na região.
Esta foi a primeira reunião de Emanuel como presidente do consórcio e ocorreu na Câmara Municipal de Santo Antônio do Leverger. Já na lista de assuntos levantados pelos chefes municipais estiveram a agricultura familiar e atividades de assistência social.
Representantes da Prefeitura de Cuiabá, a secretária de Assistência Social, Hellen Ferreira, falou sobre a implantação e expansão de projetos como o Siminina, enquanto Francisco Vuolo, da pasta de Desenvolvimento Regional e Agricultura Familiar, comentou sobre a busca pela implantação da ferrovia Senador Vuolo e agricultura familiar.
A prefeita de Santo Antônio do Leverger, Francielle Magalhães (PTB), destacou a necessidade de integração dos municípios e aliança com os deputados, estaduais e federais, além dos senadores.
Por sua vez, a prefeita de Nova Brasilândia, Marilza de Oliveira (MDB), aproveitou o gancho de Vuolo, destacando a necessidade de apoio para a agricultura familiar. Ela ponderou que não adianta o incentivo à plantações se não há incentivo para a venda dos produtos.
