O governador Mauro Mendes (DEM) sugeriu ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que os Estados que demonstraram interesse em adquirir as 37 milhões de doses vacina contra a covid-19, Sputnik, possam comprar o imunizante e aplicá-los diretamente, sem enviar as doses ao Plano Nacional de Imunização (PNI), por meio de um sistema de compensação. Desse lote, Mato Grosso ficaria com 1,2 milhão de doses.
A ideia foi aventada diante da sinalização do governo federal, de que pretende pagar pelas doses da vacina russa, nocauteando os planos dos gestores estaduais. “Ficou definido que o governo federal tem a intenção de fazer o pagamento dessas vacinas e que ele colocaria no PNI”, disse Mauro em vídeo enviado à imprensa na noite desta terça-feira (20).
Em reunião realizada hoje com o ministro, cuja pauta foi a intenção de compra formalizada por governadores de 11 estados, Mauro insistiu então que os Estados possam comprar e aplicar todo o lote e, posteriormente, ir abatendo gradualmente doses nos próximos lotes enviados pelo governo federal por meio do PNI.
“Ou seja, nós recebemos as vacinas aqui, aplicamos na nossa população, e as futuras entregas do PNI seriam descontadas e mandadas para os demais Estados para poder, futuramente, reequilibrar essa conta em todo o país”.
Mauro é um dos 12 governadores que, por meio de um consórcio, viabilizaram a compra de 37 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. A possibilidade de que essas doses fossem incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI) já era sabida, em razão de normas do Ministério da Saúde.
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