De acordo com o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), a sessão foi convocada após pressão dos parlamentares para derrubada do veto em relação aos profissionais da educação.
“Vamos votar os vetos e alguns projetos. Não tinha como votar hoje. Primeiro porque são poucos vetos que estão para ser votados. Geralmente a gente deixa represar 60, 50 vetos, e são apenas oito agora. Mas, como os deputados fizeram o pleito para o projeto da educação especificamente, atendendo a maioria dos pedidos, a gente vai colocar para votar na quarta-feira”, comentou Russi na tarde desta quarta-feira (19).
O veto do governador à proposta foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 10 de maio. Segundo Mauro Mendes, o veto parcial se deu porque a Assembleia Legislativa não pode criar obrigações ou interferir na organização e no funcionamento de órgãos do Poder Executivo, e porque “fixa capacidade mínima estável para funcionamento das unidades de ensino”, sem observar a taxa/intensidade de contaminação pela covid-19.
Além de vetar a condição para retorno às aulas, o governo também vetou o artigo que determina que a alimentação dos alunos seja feita dentro da sala de aula, com os alunos em suas respectivas cadeiras, e outro que obrigava que janelas laterais nas salas de aula ficassem abertas durante todo o período das aulas.
A deputada estadual Janaina Riva é uma dos defensoras da derrubada do veto. Para a parlamentar, não tem sentido o veto à vacinação dos professores, considerando que os profissionais da educação já estão perto de serem completamente imunizados. Isso porque, segundo o governo, os trabalhadores do ensino seriam vacinados assim que o grupo anterior fosse encerrado.
“Qual que é a justificativa para se criar um atrito com os professores, pais, alunos, para um problema que está tão perto de ser resolvido? A gente tem uma expectativa de até julho eles já estarem vacinados. Se não acontecer, vai ser mais um mês ou dois. Não é nada pra quem já perdeu mais de um ano aí de ano letivo. Então, acho que é uma guerra que não compensa ser comprada pela Assembleia nem pelo Estado”, comentou a parlamentar nesta quarta-feira.
Segundo ela, a articulação é para que seja feita a derrubada do veto na próxima sessão.
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