Além da família de Miyagawa, estão presentes colegas do agente, apoiadores de Paccola, imprensa e outros políticos. A segurança na Câmara foi reforçada e viaturas foram posicionadas na frente da instituição logo nas primeiras horas da manhã.
Celina Kiyo, prima de Miyagawa, diz que é muito difícil para a família estar ali.
“Cuiabá não merece ser representada por uma pessoa violenta porque isso não é o espírito cuiabano. Cuiabanos são pessoas de paz. O Alê era uma pessoa bondosa e extremamente carinhosa. Isso revolta, não tinha motivo para isso ter acontecido. A família só quer a justiça”, declarou ao Leiagora.
A tia de Miyagawa, Luisa Miyagawa, adiantou que a família sabe que a justiça ‘dos homens’ é falha.
“O que ocorrer lá dentro, não nos cabe. A boca fala o que quer. Mas ele [Paccola] sabe o que fez, quem vai acusar ele é ele mesmo e Deus, não a gente”, declarou.
O pedido
O afastamento foi requerido pela vereadora Edna Sampaio (PT) em decorrência do episódio registrado no último dia 1º, quando Paccola matou a tiros o agente socioeducativo.
Os parlamentares estão tratando o assunto com cautela e têm evitado emitir qualquer juízo de valor sobre o caso. Por conta disso, o resultado da votação ainda é incerto.
Alguns vereadores, inclusive, defendem que o próprio Paccola peça afastamento dos trabalhos legislativos, a fim de evitar maiores polêmicas no âmbito do Parlamento Estadual. Ele, contudo, não sinalizou que deve fazer isso.
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