O pedido de afastamento do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicano) deve ser apreciado na quinta-feira (14), na próxima sessão ordinária da Câmara de Cuiabá. “Provavelmente na quinta-feira, até mesmo porque é a última sessão antes do recesso do meio do ano”, disse o presidente do Parlamento municipal, Juca do Guaraná (MDB), em entrevista à imprensa na manhã desta terça (12), minutos antes da sessão.
Para que o afastamento seja aprovado, segundo o parlamentar, é necessário que o pedido seja ratificado por maioria simples dos vereadores. Antes disso, contudo, Paccola terá direito a apresentar defesa na tribuna. “Ele terá direito a ampla defesa, como foi em todos os casos nessa Casa aqui”, garantiu o presidente.
O motivo do adiamento da votação é somente o prazo legal, pontua Juca.
Já no dia da votação, se Paccola terá direito de voto ou de acionar um suplente, isso está em definição. “O apoio legislativo está vendo para que nós possamos fazer, se ele vai ter direito de voto, se vai ser chamado o suplente. Isso aí quem vai dar o norte vai a nossa Procuradoria, juntamente com o nosso apoio legislativo”, explica.
Cobrança
A vereadora de Cuiabá, Edna Sampaio (PT), autora do pedido de afastamento e de cassação, tem cobrado celeridade na apreciação do afastamento. Para ela, o caso já está atrapalhando no andamento dos trabalhos da Câmara de Vereadores.
“Eu gostaria que já fosse colocado, porque a situação começa a ficar muito tensa. É uma situação desconfortável, não é cômoda para ninguém, nem para o vereador, nem para os demais vereadores”, disse.
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