Imprimir

Imprimir Notícia

04/05/2023 às 19:07 | Atualizada: 04/05/2023 às 19:08

Edna justifica atuação de seu marido no gabinete como participação no 'mandato coletivo'

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Alvo de acusação de suposto esquema de ‘rachadinha’ em verba indenizatória, a vereadora por Cuiabá Edna Sampaio (PT) se defendeu das denúncias e argumentou que o marido fazia as cobranças dos montantes que seriam destinados às despesas do gabinete, porque sua gestão se caracteriza como um mandato coletivo, do qual Willian Sampaio seria o coordenador.

“O mandato da Edna Sampaio é um mandato coletivo. Não só o meu marido, como toda a minha família participa desse mandato e não há nenhum problema nisso. Nós temos, além dessas pessoas, outras pessoas que são cadastradas como co-vereadores e co-vereadoras. O Willian é coordenador do mandato coletivo”, defendeu a parlamentar.

Para além disso, diante de questionamentos sobre a atuação do marido em seu gabinete e das cobranças feitas por ele a até então chefe de gabinete Laura Natasha Oliveira, como divulgado em prints de uma conversa por WhatsApp,  Edna ressalta que o dinheiro era utilizado para as despesas do gabinete e que errado seria se o cônjuge utilizasse o recurso em benefício próprio.

“Ele não usa o recurso do mandato [...] Ele não usa o recurso da verba indenizatória, quem usa o recurso da verba indenizatória é o gabinete. Ele não é do gabinete, ele é do mandato. Mandato coletivo. Qual foi o áudio veiculado do Willian? O áudio foi ‘está aqui a conta do mandato’ que a vereadora me pediu para te passar”, explica.

Frente à situação, os vereadores Luis Claudio (PP), Dilemário Alencar (Podemos) e Eleus Amorim (Cidadania) entraram com a apresentação de duas representações na Comissão de Ética contra a parlamentar petista.

Conforme a denúncia, Edna recebeu cerca de R$ 20 mil de verba indenizatória em transferências feitas no ano passado de sua ex-chefe de gabinete. A servidora foi exonerada no final do ano passado mesmo estando gestante e acabou sendo indenizada em R$ 70 mil. Ela ganhava R$ 7 mil de salário e mais R$ 5 mil de VI.
 
 Imprimir