“Se ele olhar o regimento da Casa, ele vai compreender as razões de tudo. O plenário não vota o parecer. O plenário vota o documento, projeto de resolução. Então, o parecer da Comissão de Ética precisa estar reproduzido dentro de um formulário que é o que será apreciado. [Ou seja], aquele projeto de resolução. Que tem o parecer da comissão", e ainda completa:
"Agora, isso é regimental, isso é um código de ética, não tem invenção. O doutor está querendo confundir as coisas e aí assim quem aprova o projeto de resolução proposto pela Comissão de Ética é o plenário, é isso”, explicou Chico.
Acontece que a vereadora proferiu uma série de críticas ao presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) sob a justificativa de ele havia antecipado a decisão pela cassação dela.
Mas, como explicou Chico 2000, o que havia sido representado e assinado pelos vereadores da Comissão foi o projeto de resolução confeccionado por eles após as investigações contra Edna junto do relatório final, que optou pela cassação. Esse parecer da Comissão seria apresentado aos demais vereadores do Parlamento cuiabano para que então eles votassem em plenário e optassem pela cassação ou não de Edna. Todavia, o processo ficou parado após suspensão na justiça.
Outra situação que o presidente da Casa desmentiu quanto à defesa de Edna foi a de que o documento do projeto de resolução teria sido vazado. Chico argumenta que a decisão da Comissão foi enviada ao advogado Julier Sebastião na íntegra, assim como prevê os ritos do processo.
“Mais uma inverdade. Ele não foi vazado. Ele faz parte de um processo que foi encaminhado na íntegra para o advogado. Ele quer, na verdade, criar caminhos de divergências”, considerou.
Por decisão da justiça, depois de quase um mês de suspensão, o processo disciplinar contra a vereadorea no âmbito da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá voltou a tramitar e deve ouvir testemunhas de defesa arroladas pela petista.
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