Para ouvir as reclamações dos usuários do transporte público, o Leiagora foi às ruas de Cuiabá entender sobre os atrasos nas linhas de ônibus e como a falta de coletivos nas frotas tem impactado na vida dos moradores.
Suélia Lima, que depende do coletivo para trabalhar, contou que não estava sabendo sobre a greve dos ônibus, já que não sentiu diferença no tempo de espera desta segunda-feira (6) e dos demais dias.
“Pra mim não teve nem diferença, porque como eu já chego no ponto de ônibus e fico meia hora esperando, então, pra mim, tava no mesmo. Nem tava sabendo.”
Ainda na parada da Maria Taquara, outra moradora, Creide Simão, comentou sobre o atraso da frota, independente da greve ou demais paralisações.
“Eu moro na redondeza do Parque Residencial Cuiabá, aquela redondeza ali do Parque Cuiabá. O ônibus 608, ele atrasa, ele já não é um ônibus 100%, né? Então a gente nem sente falta da greve porque ele é um ônibus que tem pouco. Quase não faz falta porque ele atrasa mesmo, é normal. Tem vez que a gente fica mais de hora no ponto de ônibus aqui e ele não passa”.
Já na Estação Bispo Dom José, a estudante Thais Rodrigues ressaltou que o atraso rotineiro não chama mais atenção, a questão agora é a falta de coletivos nas linhas. “Ele atrasa bastante, é porque ele tem poucas linhas, na minha concepção é isso. Ele atrasa porque tem poucas linhas, aí vai muito lotado”.
A suspensão das atividades atingiu principalmente moradores da região do Coxipó, em bairros como Tijucal, Osmar Cabral e Pedra 90, que foram pegos de surpresa com o protesto que não chegou a ser informado antecipadamente pelo sindicato.
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