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23/11/2023 às 11:21 | Atualizada: 23/11/2023 às 12:14

Edna classifica cassação e vereadores de 'hipocrática' e afirma que retorna de cabeça erguida

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

A vereadora Edna Samapio (PT) classificou seu processo de cassação como “hipocrisia” e afirma que retorna à Câmara de Cuiabá com a mesma tranquilidade com a qual saiu. A petista ainda voltou a dizer que foi alvo de descriminação de política de gênero.

“Um processo ilegal, vergonho, que não me permitiu a defesa e representa o nível da política que é praticam ada na Câmara e no município”, enfatizou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (23), para falar da decisão que anulou sua cassação.

Ela ainda cita o fato de os veradores que cassaram o seu mandato “acobertarem” o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que é investigado por diversos crimes, especialmente por desvio de dinheiro público.

“A acusação que pesa sobre mim eu enfrento com muita tranquilidade, tenho tranquilidade, inclusive, para enfrentar a hipocrisia daqueles que cassam o mandato de uma vereadora que nada cometeu, mas mantem intacta pessoas que são alvo de muitas investigações de desvio de bilhões, de contaminação da natureza. Então, é uma hipocrisia essa discussão de apropriação ilícita que ninguém teve a capacidade de provar”, completou.

Ela continua a crítica e afirma que o Parlamento Municipal gastou dinheiro à toa com o processo de sua cassação, e ainda impediu com que ela desse sequência ao seu trabalho parlamentar.

“Não vou aceitar uma tentativa de criminalização que durante o ano inteiro gastou dinheiro público à toa, investiu dinheiro público onde não se deveria. Eu fiquei o ano inteiro paralisada tendo que responder uma avalanche de acusações infundadas”, disse.

Edna foi cassada no dia 11 de outubro deste ano por apropriação indébita da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete. Nessa quarta-feira (22), o juiz Agamenon Alcântara Moreno Junior, da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, acatou o mandado de segurança impetrado pela defesa da petista e determinou a volta de Edna aos quadros do Legislativo.
 
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