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02/12/2023 às 11:00 | Atualizada: 02/12/2023 às 11:17

Rosa afirma que não irá compactuar com apequenamento do partido e diz que continua à disposição para 2024

Luíza Vieira

A diretora da Conab Rosa Neide afirmou que considera a decisão do Diretório Municipal do PT em mobilizar correligionários para decidir entre ela ou o deputado estadual Lúdio Cabral para a disputa às eleições de 2024 como uma forma de dividir o partido e, por isso, não participará do processo. Todavia, em entrevista ao Agora na Capital desta sexta-feira (1º) ela destaca que continua à disposição da sigla para o embate eleitoral do ano que vem.

“O nosso grupo não participa desse encontro, até porque, às vezes que o partido fez disputas internas, o partido se apequenou, aí uns não concordam, desfiliam do partido, diminuem o partido e eu não vou fazer parte dessa história de diminuir o partido”, disse a ex-deputada federal ao relembrar o fracasso do Partido dos Trabalhadores em 2010, em meio à disputa interna entre Serys Slhessarenko e Carlos Abicalil, momento em que o partido também enfrentou divisão entre dois candidatos que acabaram sem cargo algum.

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Acontece que para o Diretório Municipal da sigla, é como se Rosa tivesse ‘jogado a toalha’ após a professora se inscrever como pré-candidata, mas não participar dos ritos estabelecidos pelo grupo, como o encontro de delegados que irá definir o pré-candidato do partido e que será realizado neste sábado (2). Rosa justifica ter outro evento marcado e por seguir uma normativa estabelecida pela direção nacional, acredita que não seja necessário que a definição do candidato do PT saia ainda neste ano.

“Eu não vou porque amanhã, no mesmo horário tem o encontro da baixada cuiabana em Várzea Grande”, alegou. No entanto, deixa claro que segue à disposição da sigla no ano que vem.

“Se no ano que vem, na hora de fechar as composições, se for do entendimento dele [Lúdio] e do restante do partido que precisam de uma coisa diferente, eu estou a disposição. Mas, não vou fazer nenhum enfrentamento dentro do PT porque acho que não compete a uma mulher com  42 anos de filiação, 60 anos de idade, fazer nenhum embate dentro do próprio partido. Eu acho que a gente tem que fazer conciliação e é nesse sentido que eu coloco meu nome na conciliação, não na disputa”, ponderou.

No entanto, o texto da nacional que estabelece a possibilidade de que a decisão seja tomada até ano que vem, gera dupla interpretação, assim como alega o presidente municipal, Bob Ferreira, que já afirmou que Rosa não terá chance na disputa após optar por não participar do processo.

Veja a entrevista completa:

 
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