31/12/2023 às 14:18 | Atualizada: 31/12/2023 às 14:32
Vídeo | Emanuel cita autonomia do município e nomeia servidor e médico com diploma da Bolívia na Saúde
Karine Arruda
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou na manhã deste domingo (31) os nomes dos responsáveis que vão assumir o plantão do fim de ano. Os selecionados são o especialista em saúde e servidor público Oscarlino Alves e o médico Anderson Torres. Em seu anúncio, Emanuel falou em "gestão humanizada, respeito às leis e autonomia do município".
“Que o novo momento da saúde pública será marcado por humanização, respeito às leis, à autonomia do município, aos pilares do SUS, à gestão plena e fortalecimento dos espaços de diálogo com a população”, discursou o gestor.
A decisão foi tomada em virtude do encerramento da intervenção estadual na saúde de Cuiabá. A partir de 1º de janeiro de 2024, a prefeitura volta a assumir o comando da pasta da saúde municipal, acompanhado por uma equipe de fiscalização em virtude do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Intervenção com o Tribunal de Justiça. Oscarlino e Anderson Torres fazem parte de uma equipe plantonista, montada especialmente para os próximos dias enquanto o prefeito não anuncia os nomes oficiais e permanentes.
Oscarlino Alves é servidor público concursado da Saúde, possui quatro pós-especializações na área e mais de 20 anos de trabalho prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e o médico Anderson Torres é clínico geral formado na Bolívia e com diploma validado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele tem atuação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da capital.
“Apesar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso ter emitido decisão de que a gestão possa realizar as nomeações até o dia 8 de janeiro, essa ação rápida é primordial, até porque estamos falando de unidades abertas 24 horas. Com essa medida, garantimos o atendimento à população com prioridade e urgência que o caso requer”, argumentou o prefeito.
Por 9 meses, a Secretaria de Saúde de Cuiabá foi administrada por uma equipe escolhida pelo governador Mauro Mendes (União). Durante esse período, a intervenção foi comandada pela servidora Danielle Carmona, com o apoio do procurador Hugo Felipe Lima.
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