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06/02/2024 às 11:40 | Atualizada: 08/02/2024 às 08:19

Coronel do exército, atirador e intermediário da execução de Zampieri são indiciados por homicídio duplamente qualificado

Eloany Nascimento

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu nesta terça-feira (6), o inquérito policial instaurado para apurar a execução do advogado Roberto Zampieri, 56 anos, ocorrido no dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Atirador, intermediador e coronel do exército foram indiciados por homicídio duplamente qualificado.

Foram indiciados o executor do crime Antônio Gomes da Silva, o intermediário, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o financiador e coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas. A suposta mandante do crime, a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, saiu ilesa após cumprir a prisão temporária, já que não houve provas técnicas para a indiciá-la.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi qualificado devido a traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e também por ter sido praticado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.

As prisões temporárias contra os investigados foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá. Os três seguem presos.

O executor do crime foi preso, no dia 20 de dezembro, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). No dia 22 de dezembro, foi cumprido o mandado de prisão contra o terceiro envolvido na morte do advogado, apontado como o provável intermediador do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.

O mandado de prisão contra o coronel da reserva do Exército, apontado como quem financiou a execução do homicídio do advogado, foi cumprido no dia 15 de janeiro, também na cidade de Belo Horizonte (MG).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Nilson André Faria de Oliveira, as investigações continuam a fim de estabelecer vínculo entre os mandantes, executores e financiadores do homicídio do advogado. Na semana passada, Nilson ainda afirmou ao Leiagora, que  nada impede que no futuro possam surgir provas do envolvimento da empresária Maria Gontijo e ela possa ser indiciada em outro momento, outro instaurar outro inquérito para continuar as investigações.
 
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