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23/02/2024 às 08:36

“É um homem partidário”, diz Júlio ao afastar possível apoio de Garcia à candidatura de Abílio

Da Redação - Amanda Garcia / Do Local - Paulo Henrique Fanaia

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afastou, nesta quinta-feira (22), qualquer possibilidade do deputado federal e secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), apoiar à candidatura do deputado federal Abilio Brunini (PL) na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

Isso, porque, apesar da intensa ‘disputa’ entre Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União Brasil), pela cabeça de chapa da sigla nas eleições deste ano, a tendência é de que, por ser “um homem partidário e fundador da sigla”, ele apoie a candidatura do correligionário.

“O Fabio é um homem partidário, é um cidadão que é fundador da União Brasil, ele chegou a ser filiado ao DEM, quando o DEM tornou-se União Brasil, o Fábio foi o seu primeiro presidente. Nesse momento, a candidatura do deputado Eduardo Botelho foi uma candidatura que surgiu do desejo da maioria, não só dos filiados, dos dirigentes, dos deputados estaduais, deputados federais, senadores e dos partidos aliados. O governador ouviu a todos nós, eu fui chamado no Palácio, conversei com o governador e dei meu ponto de vista, e assim ele fez com todos os políticos que têm voto, que têm respaldo político”, disparou à imprensa.

Ressentido

Apesar da projeção de Júlio, Fábio afirmou ainda nesta quinta-feira, que o União Brasil não poderia cobrar o 'lealdade', insinuando a possibilidade de seguir em apoio à candidatura de Abilio na disputa pelo Palácio Alencastro. 

Martelo batido

A definição pelo nome de Botelho como candidato do União Brasil foi anunciada pelo governador Mauro Mendes, atual presidente estadual da sigla, no dia 15 de fevereiro, logo após o feriado de Carnaval e intensas reuniões na quarta-feira de cinzas.

A indefinição do partido quanto ao nome que assumiria à disputa pela Capital vinha se arrastando desde o ano passado. Mendes, sempre deixou claro a sua preferência por Garcia, mas não pôde cravá-lo como candidato devido a pressão das demais lideranças do partido, que defendiam, com unhas e dentes, o nome de Botelho.
 
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