Imprimir

Imprimir Notícia

01/03/2024 às 08:46

Vereador vai pedir que membros da Comissão de Ética fiquem de fora de novo julgamento contra Edna

Kamila Arruda

O presidente da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania), irá solicitar a presidência da Casa de Leis, que os membros do grupo sejam excluídos do sorteio que irá definir os membros da Comissão Processante que investigará a vereadora Edna Sampaio (PT) por suposta apropriação indébita.

O parlamentar lembra que a Comissão foi a responsável por conduzir o primeiro processo, o qual culminou na cassação da petista por 20 votos no ano passado. Ela, contudo, retornou ao cargo pouco tempo depois por meio de uma decisão judicial.

Diante disso, Rodrigo afirma que não acha correto os mesmos vereadores conduzir o processo, uma vez que o objetivo da investigação será o mesmo.

“Vou pedir a ele, até pela lisura do processo, pois as pessoas já conhecem nossa forma de trabalhar, que retire os membros da Comissão de Ética do sorteio que irá fazer para essa nova comissão processante. Até para ser justo com a vereadora Edna”, disse o parlamentar na manhã desta quinta-feira (29).

Dois novos pedidos de cassação contra a vereadora Edna foram protocolados na Câmara de Cuiabá. As representações já passaram pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, e foram encaminhadas para a presidência do Parlamento Municipal para demais providências.

A expectativa é que os pedidos sejam lidos na sessão ordinária da próxima terça-feira (05). Após isso, ele será votado e, caso seja acatado, uma Comissão Processante será instalada para investigar o caso.

As representações contra a vereadora petista foram protocoladas por Juliano Rafael Teixeira e Marcos Antônio da Silva Lara. Ambas têm como base a suposta prática de rachadinha por parte da parlamentar.

Edna teria recebido cerca de R$ 20 mil da ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, referentes à verba indenizatória paga pela Câmara de Cuiabá aos servidores que ocupam tal cargo. Além disso, a servidora teria sido cobrada pelo marido da vereadora por meio de mensagens por aplicativo.
 
 Imprimir