Imprimir

Imprimir Notícia

03/04/2024 às 10:57 | Atualizada: 03/04/2024 às 11:35

Execução de projeto preocupa Ibama e licença para obra no Portão do Inferno deve conter observações

Paulo Henrique Fanaia

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) afirma que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) ficou preocupado com a forma de execução da obra proposta pelo Governo do Estado para solucionar o entrave no trecho do Portão do Inferno, na BR-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
 
O social democrata esteve em Brasília nesta terça-feira (2) e participou da reunião de lideranças de Mato Grosso com o presidente da autarquia, Antônio de Agostinho Mendonça.
 
Segundo ele, o presidente do Ibama realmente garantiu que tem interesse em ajudar Mato Grosso a resolver essa questão que se arrasta desde o final do ano passado, mas frisa que a obra deve ser licenciada pela autarquia com algumas observações técnicas.


“Ele [presidente do Ibama] disse: ‘retaludamento é diferente do que vocês estão mostrando no vídeo. O que está sendo mostrado é que vocês vão tirar o morro inteiro e isso a equipe técnica do Ibama ficou preocupada’. Essa foi a observação”, disse Wilson em entrevista a Rádio Cultura na manhã desta quarta-feira (3).
 
Logo após a reunião com o governador Mauro Mendes (União) e com lideranças políticas do estado, o presidente do Ibama garantiu que irá analisar o projeto apresentado pelo estado com celeridade, e ainda se comprometeu a intervir junto ao ICMBio, que é quem detém a administração do Parque Chapada dos Guimarães.
 
Na semana passada, o governo estadual apresentou o projeto escolhido  pela Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (Sinfra) para resolver de forma definitiva o problema estrutural na região do Portão do inferno. A opção escolhida foi o projeto de retaludamento do paredão que consiste em processo de terraplanagem com cortes e destruição das pedras.
 
Para que as obras possam começar, a empresa ganhadora da licitação emergencial precisa conseguir a autorização do Ibama e do ICMBio. 
 
 Imprimir