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26/04/2024 às 14:04 | Atualizada: 26/04/2024 às 14:32

Vídeo | Depois de muita briga, Emanuel Pinheiro tenta reconciliação e pede reunião com governador

Paulo Henrique Fanaia

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) pediu uma reunião com o governador Mauro Mendes (União) para tratar sobre a saúde de Capital e a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). O convite foi feito no melhor estilo “Nenel”, com um vídeo gravado na porta do HMC e postado na manhã desta sexta-feira (26) na rede social oficial do prefeito.
 
No vídeo, o prefeito diz que atualmente o HMC possui 298 pacientes internados, sendo que 78 são moradores de Cuiabá e 220 são moradores de municípios do interior de Mato Grosso.

De acordo com Emanuel, todos os recursos do HMC são oriundos da gestão Municipal e da União, sendo que o hospital acaba atendendo pacientes de todo o Mato Grosso sem ao menos receber recursos da Secretaria Municipal de Saúde.
 
“Estadualização é isso. Aqui é regional, se fosse pra atender a população de Cuiabá, os recursos que temos dá e sobra, aqui seria uma saúde de primeiro mundo. Aqui atende o estado todo e a população de Cuiabá tá ficando sem leito, sem espaço e temos que pagar a conta sozinhos, isso não é correto. Já falei que tô fora de política e quero discutir a saúde de Cuiabá e Mato Grosso. Só vejo uma solução, sentar na mesa. E aí Mauro, vamos nessa? Que dia você pode me receber para tratar da saúde de Cuiabá e Mato Grosso?”, diz o prefeito em trecho do vídeo.
 
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo vai mais além e defende a estadualização da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Para o conselheiro do TCE, esta é a única saída para tirar a saúde pública do caos, isso porque, é a Empresa Cuiabana quem administra o HMC e o Hospital São Benedito, que atualmente realizando atendimentos de alta complexidade.
 
Todavia, quem é contra a estadualização é o governador Mauro Mendes. Para ele, este assunto está fora de questão, afinal, o estado já foi responsável pelo Secretaria Municipal de Saúde da Capital por 10 meses em 2023 e ajudou a resolver o problema.
 
Enquanto isso, o prefeito segue afirmando que a pasta da Saúde Municipal carrega a saúde estadual nas costas e a população cuiabana paga uma conta desnecessária. “Ampliamos os serviços para a população como o HMC duas UPAs, e com isso o estado desestruturou a saúde no interior, fechou unidades e a população do interior corre pra cá. Cada um faz sua parte, união, estado e municipal, mas até agora só Cuiabá carrega esse piano. A União ajuda Cuiabá que banca tudo. O estado, pouca coisa ou quase nada”.

 
 
 
 
 
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