Imprimir

Imprimir Notícia

29/11/2019 às 10:59 | Atualizada: 01/04/2020 às 16:38

Jornalista acusado de estupro é indiciado

Leigora

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (Dedm) de Cuiabá, concluiu nesta semana cinco inquéritos e indiciou Leonardo Heitor Miranda Araújo, de 38 anos, por estupro tentado, importunação sexual, ameaça, gravação não autorizada da intimidade sexual e descumprimento de medida protetiva de urgência.

O suspeito foi investigado na delegacia especializada da Capital por diversos crimes contra a dignidade sexual, sendo que, que até a presente data, foram registrados dez boletins de ocorrências contra ele.

Leia mais: Jornalista acusado de estupro, ameaça e importunação é preso por quebra de medida protetiva
Jornalista preso nega acusações e diz que vítimas davam abertura; veja vídeo
Prisão de jornalista acusado de estupro é mantida e ele vai para presídio do 'Carumbé'
Jornalista acusado de estupro é indiciado


Os inquéritos presididos pela delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis serão remetidos ao Ministério Público Estadual para análise da possibilidade de oferecimento de denúncias e de outras representações cabíveis.

De acordo com a delegada, entre as vítimas relacionadas nos inquéritos uma delas recebeu medida protetiva de urgência tendo em vista relacionamento amoroso anterior com o suspeito.

A medida determinava que o rapaz não poderia se aproximar do local de trabalho e da residência da vítima. Durante as investigações, o investigado descumpriu a medida protetiva por ter comparecido no local de trabalho da vítima e ainda feito ameaça.

“Diante dos fatos devidamente comprovados por depoimento de testemunha, interrompemos as conclusões das investigações e imediatamente foi representada pela prisão preventiva do suspeito, sendo que na última segunda feira (25.11), acompanhada por um agente da Polícia Federal e policiais da Dedm, realizamos a prisão do investigado no aeroporto de Várzea Grande, quando ele retornava ao estado. Ressaltamos que a medida protetiva é ordem judicial, e como tal, deve ser cumprida. Caso o investigado queira contestar a decisão, ele deve usar os meios legais junto ao Poder Judiciário para tentar revertê-la, e não deixar de cumpri-la por entender ser injusta”, esclareceu a delegada.

Os casos de menor complexidade foram encaminhados ao Juizado Especial da Capital, logo no início das investigações.

Outro lado - Em entrevista, o jornalista negou as acusações. Veja na reportagem. 
Com informações da Assessoria PJC/MT
 
 Imprimir