Imprimir

Imprimir Notícia

16/03/2020 às 09:13 | Atualizada: 16/03/2020 às 09:21

Eleição suplementar de MT pode ser adiada a pedido do ministro da Saúde, diz Folha

Camilla Zeni

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deve conversar com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (16) para analisar a possibilidade e os efeitos do adiamento da eleição suplementar para o Senado, marcada para o dia 26 de abril. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de SP.

Conforme o jornal, o pedido tem como base o avanço do coronavírus (Covid-19) no Brasil. No domingo, segundo o Ministério da Saúde, o país já somava mais 176 casos confirmados de pessoas infectadas. O número representou um salto de 45% dos casos, de sábado para domingo.

Apesar da informação, o mesmo pedido já tinha sido feito pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do coronavírus, Mauro também alegou a economia que traria para os cofres públicos a unificação da eleição para o Senado com as eleições municipais, em outubro.

O pedido do governador foi analisado pela ministra Rosa Weber, presidente do TSE, que o negou. Ela rebateu cada argumento usado por Mauro, e destacou que o Código Eleitoral já prevê a possibilidade de eleição suplementar.

O Código Eleitoral também dispõe que as despesas devem ser pagas pela Justiça Eleitoral, reduzindo, assim, o gasto do Estado. A data de 26 de abril, portanto, foi mantida pela Corte eleitoral. 

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), a nova eleição para o Senado deve ter curso de R$ 9 milhões. O valor poderá ser cobrado dos antigos "donos" da vaga pela União. No caso, a senadora cassada Selma Arruda e seus dois suplentes. 

Atualmente Selma ainda se encontra no Senado, uma vez que o parlamento deve adotar rito próprio para a cassação do mandato. Conforme anunciaram, o rito teve início no dia 5 de fevereiro.
 
 Imprimir