Imprimir

Imprimir Notícia

25/07/2020 às 18:44

‘Tudo tem limite’, diz comandante da GM de VG sobre comércio fechado

Eduarda Fernandes

“Tudo tem limite e eu acho que o limite também de o comércio estar fechado já esgotou”. Essa é a avaliação do comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande, Homero Evandro Dias, sobre o período de quarentena coletiva obrigatória vigente no município que vem castigando, principalmente o setor do comércio.

Nessa semana, empresários fizeram um protesto em frente à prefeitura pedindo a retomada do comércio, fechado desde 25 de junho por decisão judicial.

Em entrevista ao Leiagora, Homero Dias revela que a maior parte das ocorrências de aglomeração de pessoas não são registradas na região central do município, onde está localizado o comércio.

Leia também - Empresários de VG protestam pela abertura do comércio

“Desde o início eu falo que o problema da fiscalização não é o comércio do centro de Várzea Grande e sim o ramo de atividades de bebidas alcoólicas. E esse que dá os maiores problemas para nós, que é o bar, a lanchonete, a distribuidora de bebida, a conveniência. Esse segmento que nos dá trabalho. As lojas em si nunca nos deram trabalho. É um ou outro caso isolado”, afirma.

O comandante explica que a intenção da Guarda Municipal não é apenas multar o comerciante que infringe as regras dos decretos municipais relativos à pandemia, mas sim conscientizar o setor. “De que todos nós precisamos dar as mãos para poder sair dessa pandemia. Então cada um tem que fazer um pouco. Logicamente que tudo tem limite e eu acho que o limite também de o comércio está fechado já esgotou”.

Festas
Quando há denúncias de aglomeração em festas residências, a Guarda Municipal, juntamente com a Polícia Militar e a Vigilância Sanitária, se dirige até o local. Segundo o comandante, essas são as ocorrências mais frequentes de aglomeração. “No final de semana passado mesmo foram 20 residências. Fora uma casa que foi alugada, onde as pessoas estavam todas fazendo consumo de bebida alcoólica, cheio de crianças, adulto compartilhando narguilé, usando a mesma biqueira”.

Para Homero, esses casos ocorrem mais nos bairros periféricos do município. “Na região central são mais as distribuidoras de bebida que dão problema. Agora, as festas, as pessoas do centro são mais conservadores. São mais de idade então, automaticamente, acabam não fazendo festa”, avalia.


 
 
 Imprimir