Imprimir

Imprimir Notícia

25/08/2020 às 11:38 | Atualizada: 25/08/2020 às 11:42

Novo advogado da família Cestari afirma que crime não foi premeditado

Camilla Zeni

O advogado criminalista Artur Barros Freitas Osti assumiu, nesta terça-feira (25), a defesa da família Cestari, envolvida na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. Para o jurista, o caso se tratou de uma fatalidade.

Osti é o terceiro advogado a assumir o caso desde a morte da adolescente, no dia 12 de julho. Segundo a Polícia Civil, a menina foi morta com um tiro na cabeça, dentro do banheiro da casa da família Cestari, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá.

O advogado afirmou que já analisou o processo e concluiu “pela absoluta ausência de intenção na conduta da menor que efetuou o disparo”, segundo informou em nota enviada à imprensa. 

Leia também - Rabaneda deixa defesa da família Cestari após ‘falta de consenso’ em contrato

Osti também garantiu que, ao contrário do que se especula, não havia briga entre a vítima e a filha da família Cestari, e afirmou que “há provas seguras”, colhidas na investigação, de que não havia premeditação por parte da adolescente acusada do crime.

“Convencido sobre estar diante de uma fatalidade, assumi o encargo, o qual desempenharei, como de costume, de forma estritamente técnica e respeitosa com a sensibilidade dos fatos apurados”, finalizou o advogado.

Mudança de defesa

A troca de advogados da família foi feita nessa segunda-feira (24), após fim do contrato firmado com o advogado Ulisses Rabaneda. Ele foi o segundo criminalista a assumir o caso, acompanhando a família após o advogado Rodrigo Pouso.

De acordo com Rabaneda, houve divergência entre o jurista e a família em relação a cláusulas contratuais, de forma que a renovação do acordo não foi feita. Ele não informou qual foi o objeto da falta de consenso.

Essa mudança acontece no fim das investigações e em um momento crucial para a defesa da família. No último dia 18, a Polícia Civil realizou reconstituição do crime, com a presença da família. Apenas não participou a adolescente acusada do crime, uma vez que a defesa alegou abalo psicológico. Conforme Rabaneda, o seguimento do caso, agora, aguarda apenas o relatório da Polícia Civil.

Para acompanhar as notícias em relação ao caso Isabele, clique aqui.
 
 Imprimir