A partir da meia noite, estabelecimento aberto e em funcionamento será autuado. Essa é a informação da Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá, especialmente para este período de Carnaval, conforme último decreto municipal de Nº 8.316, que suspende o feriado e proíbe festas na capital.
De acordo com o gestor da pasta, também não haverá mais orientação da fiscalização, “porque ninguém pode argumentar desconhecimento do que já está sendo falado há meses”, diz Leovaldo Sales.
“No começo da pandemia a gente apertou os cintos com aquelas medidas consideradas rígidas, mas necessárias. Talvez a realidade seria diferente se não tivéssemos tomado aquela decisão no passado”, complementa o secretário da Sorp.
As declarações foram feiras durante reunião com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizada nesta terça-feira (11).
A presidente da associação, Lorena Bezerra, afirma que as medidas de biossegurança, de fato, não são novidade. “Seguimos todas elas”, diz. Ela argumenta, porém, que muitos estabelecimentos não conseguem, por exemplo, acabar com uma fila na calçada.
“As filas existem porque a capacidade do local já não permite mais a entrada de ninguém. E pessoas passam por ali, tiram fotos e criticam, dizendo que a casa está cheia, mas não observam que o estabelecimento está fazendo o controle", explicou.
Com relação a esse impasse, o sócio proprietário do ‘Buteco 065’, Lucelio Gomes Jacinto, ressalta que as pessoas que aglomeram em sua calçada são orientadas, mas por estarem em via pública “dizem que não são obrigadas a respeitar as medidas do bar”.
“O cliente quer ficar em pé e na calçada. Eu tenho dois seguranças, mas falamos e falamos e eles dizem que estão na calçada e não no bar. Já chamamos a Polícia Militar, mas, o respeito é momentâneo, só enquanto a PM está ali. E não resolve”, diz o empresário.
“Chegamos a cortar a venda a esses clientes, mas eles compram em outros estabelecimentos. Sabemos disso porque vendemos um tipo de bebida, mas o cliente na calçada aparece com outra marca de cerveja que não existe no bar”, complementa.
Por isso, o representante do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS - MT) Luis Carlos Oliveira Nigro ressalta a colaboração das várias partes no enfrentamento a covid-19.
“Queremos falar sobre as responsabilidades dos clientes, pois muitos empresários ficam reféns deles. Alguns ficam bêbados e qualquer coisa que façamos é dano moral. Fica difícil pra nós também nessa situação", disse o empresário.
Para ele, Cuiabá hoje tem medidas mais brandas que muitas outras capitais pelo país.
Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp do Entretê e receba notícias de Cultura e programações artísticas.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
