A mostra “O Pantanal através dos esqueletos”, aberta ao público noMuseu de História Natural de Mato Grosso, que seria encerrada no último domingo (30), foi prorrogada até 13 de fevereiro. A entrada custa R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Para passear na área externa e no jardim, não tem custo. A visitação é dequarta a domingo, das 8h às 18h.
Com ossos de jacaré, anta, quati, tuiuiu, capivara e até uma sucuri de dois metros de comprimento, a exposição é uma oportunidade para conhecer um pouco mais sobre o bioma do Pantanal e como é a interação de cada um desses animais no ambiente.
“A exposição tem como objetivo apresentar aos visitantes a anatomia animal de forma simples e interativa, possibilitando a observação dos ossos para demonstrar a relação desses com os hábitos e habilidades de cada animal. Entre os esqueletos exibidos estão a sucuri, a anta, maior mamífero terrestre do Brasil, e o tuiuiu, ave símbolo do Pantanal”, destaca a curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta.
Os esqueletos integram acervo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foram reconstituídos em tamanho real para a exposição temporária, realizada em parceria com o Laboratório de Anatomia Animal Comparada da UFMT.
Exposição permanente
Além da mostra temporária, o Museu de História Natural de Mato Grosso possui a exposição permanente, composta por um acervo de fósseis de animais da região e artefatos produzidos pelo homem desde a pré-história. Ela apresenta uma perspectiva da origem da terra, as transformações da biodiversidade pré-histórica de Mato Grosso, as populações originárias do Estado e a diversidade cultural dos povos indígenas.
Um dos destaques é a réplica do esqueleto de um dinossauroque habitava a região da Chapada dos Guimarães durante o período em que a cidade foi mar. Também conta com as instalações do Homem do Holoceno, com esculturas de argila que reproduzem cenas cotidianas dos povos pré-históricos.
A exposição inclui a história do prédio onde fica o Museu. Patrimônio histórico de Mato Grosso, a Casa Dom Aquino foi construída pelo patriarca da família Murtinho, em 1842. A casa é conhecida por alguns historiadores como a ‘Casa Predestinada’, pois nela nasceram duas personalidades ilustres de Mato Grosso: Joaquim Duarte Murtinho e Dom Aquino Correa.
Construída em estilo colonial, possui traçado arquitetônico em formato de “U”, com 12 cômodos e fachada voltada para o rio Cuiabá. Essa é uma característica histórica de Cuiabá do século XIX, quando a cidade dependia do rio para a pesca e transporte. Hoje é a única edificação do século XIX da cidade de Cuiabá que guarda essas características.
O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).
Serviço:
Exposição“O Pantanal através dos esqueletos” é prorrogada Visitação: de quarta a domingo, das 8h às 18h Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá-MT
Entrada: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Área verde e parquinho: gratuito.
Informações: (65) 3634-4858
Site:http://museuhistorianaturalmt.com.br/
Com assessoria
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