O momento é propício para reflexões, seja por estar "consigo mesmo" por mais tempo ou observando todas as coisas de uma forma diferente da correria do dia a dia que a maior parte das pessoas está tão habituada.
Ao analisar esse contexto, a banda cuiabana Maoa formada por Léo Kennedy (voz e guitarra), Rafael Taveira (baixo) e Rômulo Bovolon (bateria), lançou a música “Silêncio”, que, segundo o grupo trata-se de enxergar algo além da realidade em que cada um se encontra.
"É sobre a manipulação que sofremos, sobre mentira, desafeto, ganância e falta de empatia. É sobre compreendermos que somos tudo isso para ai sim nos livrarmos desse modelo de sociedade que recai sobre todos nós. É sobre olhar o outro e enxergar a si mesmo", diz trecho da descrição da canção que já está disponível no youtube.
Lançada no domingo (19), ela já ultrapassa as 1 mil visualizações.Segundo os integrantes, a música foi feita com o intuito de passar uma mensagem de reflexão para o momento em que estamos vivendo, o isolamento por prevenção do Covid-19, o novo coronavírus. "Esperamos de coração que ela toque cada um de vocês e que traga uma fagulha de mudança positiva, para que juntos, possamos trabalhar em prol da humanidade", dizem esperançosos.
Informações técnicas e de produção
A ficha técnica do videoclipe conta com a direção de Vino Cabral, produção da Maoa, Sumac Records e Vino Cabral. Já a ficha técnica da música com a produção, gravação, edição, mixagem e masterização por Lucas Oliveira da Sumac. A declamação foi feita por Pedro Luiz Cardoso e os backing vocals por Lucas Oliveira. Breno Ferro fez a guitarra solo, além dessa equipe, o arranjo ficou por conta da banda Maoa e Lucas Oliveira. A composição e letra também pela Maoa.
Válido mencionar também a Container Desk (Pedro Luiz Cardoso na voz e Lucas Oliveira como produtor), Sumac Records (Lucas Oliveira na produção e direção), João Raphael de Santana na redação e social mídia. O apoio ficou por conta do Malcom Pub e Alexandre Matozo.
Letra: Silêncio
Eu viajo um tanto intenso
Voo baixo no silencio
Buscando enxergar
Meus olhos são negros
São neutros
Consenso entre o brilho e o olhar
Mas, vejo no tempo desejo de molhar
Mas, o meu povo quer paz
Chuva molha o que tende a secar
Havia um dia
Uma noite cinza
Um riso raso
Onde pessoas eram mecanismos
Mecânicos operários
Aqueles que operam
Não cooperam e nunca vão
No vão que se preenchia
Havia dinheiro cobiça mentira
Mendigos de afeto
Afetavam-se no dia a dia
Onde estava a luz
Caro humano
A carne que abraça os ossos
É mais descartável que pano, de chão
A verdade, a luz da iluminação
Está em nós mesmos, só em nós
Cravado no peito
Desde o leito até a redenção
Só nós podemos nos livrar da prisão
De que lado se encontra
Do prisioneiro ou da libertação
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