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Notícias / Políticas Culturais

02/03/2022 às 10:15

Em três anos, Secel investiu R$ 86 milhões na Cultura e no Esporte

Confira aplicação dos recursos e principais destaques

Priscila Mendes

Em três anos, Secel investiu R$ 86 milhões na Cultura e no Esporte

Projeto Criações Bôloriê - aldeia Umutina

Foto: Secel/MT

A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT) investiu cerca de R$ 86 milhões na cultura e no esporte nos três últimos anos, segundo balanço divulgado nessa terça-feira (1º). Os recursos foram repassados por meio de editais de seleção de projetos.

Os últimos editais lançados foram voltados para a economia criativa, setor que também enfrentou dificuldades durante as fases mais críticas da pandemia da covid-19. Os editais Gaming Up (jogos eletrônicos), Starter (mundo das artes, negócios digitais e criações funcionais) e Cine Motion (curta-metragem, videoclipe, videodança e videoarte) estão em andamento e vão selecionar 84 projetos, que totalizará um investimento de R$ 5,7 milhões.

“Aequipe está empenhada para que os recursos cheguem aos 141 municípios, otimizando os recursos disponíveis pelo Estado na área dacultura e do esporte. Avançamos muito no último ano por entender quecada centavo ajudaaincrementar a economia, gerando emprego e renda para a população, ainda mais em um momento de crise como a que nós enfrentamos”, refletiu o titular da pasta, Beto Dois a Um.


Patrimônio cultural

Outro setor atendido foi o patrimônio histórico e cultural. O edital MT Preservar, lançado em setembro de 2021, contemplou 20 projetos de recuperação de bens imóveis tombados em várias regiões de Mato Grosso, com investimento total de R$ 3 milhões.

Entre os selecionados está o projeto de recuperação de duas casas do conjunto arquitetônico localizado no território indígena Umutina-Balatiponé, em Barra do Bugres, que foram base para a Comissão Rondon. Além disso, é o único bem tombado em território indígena em Mato Grosso. As casas – Casa Grande e Escola – foram construídas pela Comissão do Marechal Rondon entre os anos de 1943 e 1945, quando passava pela região para construção de linhas telegráficas.

Após a obra de recuperação, parte da Casa Grande será um Museu de História dos Umutina-Balatiponé, Museu de Artes e escritório do cacique da Aldeia Central. O espaço da Escola será utilizado como Central de Distribuição do Projeto Criações Bôloriê (e-commercede venda de biojoias e artesanatos), Central de Agendamento do Projeto Vivência Umutina-Balatiponé (turismo em terra indígena), Laboratório de Produção das Artesãs, Laboratório para Oficinas Tradicionais e Associação.

Salão Jovem Arte



A retomada de eventos importantes na cena cultural, como oSalão Jovem Arte, também é um marco da atual gestão. Foram investidos R$ 350 mil na execução da 26ª edição do Salão, realizado de outubro de 2021 a janeiro de 2022, com exposições no Cine Teatro Cuiabá (dedicada à 11 artistas homenageados), Galeria de Artes Lava Pés (artistas selecionados em todas as categorias) e ao Sesc Arsenal (categoria Fotografia). Leia mais sobre a exposição híbrida neste link.

Mais investimentos em 2022

Novos editais para a Cultura estão sendo aguardados, conforme antecipou o secretário Beto Dois a Um ementrevista ao Entretê. Estão previstos o edital Vivências, de R$ 10 milhões, destinado as mais variadas manifestações culturais; um edital de fomento às bibliotecas de Mato Grosso, de R$ 3 milhões; e a retomada do edital de literatura, o Estevão de Mendonça, que foi ampliado.

Para o Esporte

Já no Esporte, o Olimpus deve ser ampliado para mais de R$ 6 milhões. A nova proposta está em processo de aprovação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A previsão é atender até 95 treinadores e até 600 atletas. “É um crescimento muito significativo em comparação com o ano de 2021, em que conseguimos atender 28 técnicos e 151 atletas”, ressalta o secretário.
Com assessoria
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