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Notícias / Literatura

16/11/2022 às 15:53

Autor cuiabano lança primeiro livro da carreira baseado em uma Cuiabá distópica e sem vida

Apaixonado por ficção científica e games, Bruno Álvares Vilela escreveu ‘2070 – A Evacuação’, o primeiro livro de uma trilogia densa e cheia de reviravoltas

Paulo Henrique Fanaia

Autor cuiabano lança primeiro livro da carreira baseado em uma Cuiabá distópica e sem vida

Foto: Reprodução

Apaixonado por ficções científicas distópicas, histórias sci fis, livros de fantasia e vídeo games, o escritor cuiabano Bruno Álvares Vilela acaba de lançar o primeiro livro de sua carreira, “2070 – A Evacuação / Estéril V.1”. A obra que pretende ser uma trilogia, narra a história de sobreviventes de uma Cuiabá pós-apocalíptica afetada por um evento climático sem precedentes na história do planeta.

O Entretê conversou com o autor para saber um pouco mais do processo de escrita do livro, que foi pensado inicialmente para participar de um concurso literário produzido pela Amazon. Acontece que no concurso, as histórias deveriam ter no máximo 300 páginas, porém, a escrita de Bruno se estendeu, o que gerou uma aventura épica inicial de mais de 450 páginas, porém, como o autor já havia colocado a obra disponível na plataforma Kindle, ele decidiu por si próprio fazer o lançamento e todo o projeto de divulgação.

Desde o dia 19 de outubro, o livro está disponível no Kindle para os assinantes da plataforma Unlimited, que podem fazer o download da história. Quem tem o Kindle, mas não é assinante do Unlimited, pode adquirir a obra pelo preço de R$ 24,89.

Com uma estrutura de fácil acesso ao público e com uma história densa, cheia de reviravoltas e focando em diferentes personagens a cada capítulo, o livro começa a partir de uma catástrofe climática que tornou o solo de um extinto país chamado Brasil totalmente estéril, o que faz com que República de São Paulo e os Estados do Prata recebem a maior onda migratória da história.

Os refugiados ambientais, oriundos das antigas regiões Centro-Oeste e Norte são tratados como estrangeiros que comprometem a sustentabilidade e o modo de vida dos territórios habitáveis da América do Sul. Devido às péssimas qualidades de vida, a cidade de Cuiabá será evacuada e os habitantes têm um prazo limite para saírem do local.

Os remanescentes cuiabanos são submetidos a um confuso processo de concessão de vistos humanitários. Há meses, Daniel dorme na longa fila que todos os dias se forma às portas da prefeitura de Cuiabá na esperança de conseguir sair da cidade. Enquanto tenta deixar Cuiabá, Daniel se vê em meio a uma conspiração orquestrada por aqueles que lucram com a tragédia climática.

Inspirações e produção

A produção do livro começou há muito tempo, quando Bruno analisava por detalhes cada personagem, os cenários, as problemáticas e tudo que envolve a história. O concurso lançado pela Amazon foi o estopim para que o autor tirasse a narrativa da cabeça e transportasse para as telas do computador.

“Sempre quis ser escritor, sempre fui fã da fantasia e ficção científica, como ‘Senhor dos Anéis’, de J. R. R Tolkien. Eu sempre quis contar uma história da qual eu me orgulhasse muito, mas sempre ficamos muito presos ao julgamento dos outros e por ser advogado de profissão existia uma exigência social de escrever algo muito bom. Eu sempre tive muito receio de lançar um livro e não sentir suficientemente orgulhoso dele. Sempre pensei em várias histórias ao longo da minha vida, mas essa foi a primeira que me orgulho de escrever. Escritor eu sempre fui, mas só tive condições de publicar meu primeiro livro agora”, conta Bruno.

Para se preparar, o autor de “2070” fez cursos de escrita criativa, leu muitas obras literárias de sucesso como os livros de Phillip K. Dick, autor de “Androides Sonham com Ovelhas Elétricas”, livro que deu origem ao filme “Blade Runner”, histórias no estilo de “O Conto de Aia” de Margaret Atwood e até mesmo em narrativas de vídeo game como o mais recente sucesso da CD Projekt RED, o aclamado Cyberpunk 2077. Tudo isso ajudou Bruno a formar a base para o livro.

A parte dois da história já está em produção e deve ser lançada no ano que vem. A capa foi feita por um ilustrador de São Paulo, o desenhista Pedro Godoy do Estúdio Gota.

Quem quiser acompanhar o autor pelas redes sociais, basta clicar nesse link e por lá o leitor terá acesso à página da Amazon para adquirir o livro.
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