Há mais de 7 anos, a companhia de Dança Corpo Livre oferece aulas gratuitas para jovens de todas as idades. O grupo ensaia em um pequeno estúdio nos fundos de um quintal, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
O trabalho social é realizado de segunda a sexta-feira e às vezes no final de semana para ensaiar para as competições e festivais. Ao todo, 7 alunos fazem parte do corpo de baile da companhia. O grupo é independente e não conta com nenhum incentivo público ou privado.
“Por isso que a gente autonomeia como companhia, nós não somos uma escola de dança porque não temos mensalidade. A gente às vezes precisa de uma taxa de manutenção para ajudar a manter o espaço e nós nos organizamos. Mas o ensino em si é gratuito”, explica ao Entretê o bailarino Pedro Fraga.
Para participar das aulas, não é necessário ter conhecimentos de dança. Na verdade a gente até prefere quando a pessoa não tem nenhum conhecimento. Mas ela sente vontade de dançar. Eu por exemplo, comecei assim. [...] Vim sem nenhum conhecimento de dança e hoje estou dançando nas competições. Às vezes a gente até prefere porque o aluno fica mais fácil de moldar”, disse Pedro.
O grupo ensaia vários estilos e ritmos de dança. Além de performances da cultura regional. “O nosso carro chefe é dança contemporânea, mas também temos jazz dance, dança do ventre, às vezes um pouco de dança moderna. [...] Também apresentamos danças regionais cuiabanas. A gente faz muito desse trabalho do laboratório mesmo, para incorporar muitos elementos dentro das nossas coreografias dentro dos nossos trabalhos artísticos mesmo”, afirmou o artista.
No próximo mês, a companhia vai abrir um processo seletivo para a inclusão de mais alunos. As informações serão postadas através do Instagram.
“Vamos fazer as inscrições para entrar, mas as pessoas que estão interessadas e entram em contato com a gente, geralmente nós acolhemos e também chamamos para participar”, contou Pedro.
Vaquinha virtual
A companhia de Dança Corpo Livre, de Cuiabá, está buscando apoio para participar do festival “Conexão Dança”, em Sinop, nos dias 7, 8 e 9 de julho. Como não contam com nenhum incentivo público ou privados, bailarinos decidiram abrir uma “vaquinha virtual” para arrecadar fundos.
A companhia precisa de R$ 3 mil, até o dia 6 de julho, para arcar com transporte, alimentação e estadia dos bailarinos. Se quer contribuir com este projeto, acesse esse link e faça sua doação. Se preferir, faça um PIX: phvfraga@gmail.com.
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