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Notícias / Artes

29/09/2020 às 11:48

Coletivo de Cuiabá convoca pessoas de todo o mundo para novas ações poéticas

A ideia é desenvolver trabalhos coletivos que podem, inclusive, concorrer em editais de emergência cultural

Maria Clara Cabral

Coletivo de Cuiabá convoca pessoas de todo o mundo para novas ações poéticas

Já viu esses cartazes no Centro de Cuiabá?

Foto: Pedro Duarte

Já reparou cartazes de “procurados” pelo centro de Cuiabá? Já viu pessoas com fones de ouvido dançando em pontos de ônibus da cidade? Estas são ações que fazem parte de trabalhos realizados por um coletivo de artes híbridas e intervenções urbanas “com sede” de Cuiabá.

Após longo período de isolamento social, o Coletivo ‘Coma A Fronteira’ retoma as atividades convidando as pessoas a participar de um grupo de investigação poética, a fim de construir trabalhos coletivos em parcerias.

“Toda essa eternidade em casa acabou gerando um ‘acasalamento’ de novas ideias” comenta Caio Augusto Ribeiro, um dos membros do grupo. “Queremos devorar novas fronteiras pandêmicas, conhecer gente, repaginar trabalhos antigos e montar um grupo para colocar anseios e ideias em prática”.

A proposta surgiu nas redes sociais e está em andamento. Nos primeiros dias, recebeu mais de 10 inscrições de pessoas do Brasil e do mundo.

“O mais interessante foi que não recebemos propostas necessariamente de artistas, mas de jornalistas, biólogos, fotógrafos. E gente não só de Cuiabá, mas do Brasil. Tem gente até de Portugal” comenta Edilaine Duarte, também membro do coletivo.


Intervenção 'Voz pelo cano' do Coletivo Coma A Fronteira. Foto: Pedro Duarte

Assim, o grupo chamado de ‘Comendo Fronteiras’ prevê iniciar suas atividades na segunda quinzena de outubro e promete uma série de atividades virtuais e mostras de processo.

Com a abertura dos editais de emergência cultural, a ideia do coletivo também é desenvolver projetos para concorrer aos recursos da Lei Aldir Blanc. “Precisamos nos reunir para pensar ações em conjuntos. Oxigenar as estéticas e referências. E lógico, colocar esses trabalhos em editais para conseguir trabalhar recebendo uma graninha” comenta Caio.

Quem não for selecionado para o grupo de investigação, poderá participar e acompanhar as atividades abertas ao público. “As fronteiras são imensas, tem espaço para todo mundo”, destacam os membros do ‘Coma A Fronteira’.


Intervenção 'Voz pelo cano' do Coletivo Coma A Fronteira. Foto: Pedro Duarte

Como participar

Para participar do grupo, basta enviar um e-mail para comaafronteira@gmail.com com o assunto “(nome) COMENDO AS FRONTEIRAS” com um texto de apresentação, contando sobre impressões acerca do mundo e descobertas da quarentena, além de um breve currículo com ações que já desenvolveu seja no campo das artes ou em qualquer outra área.

“Enfim, tudo o que você acha que te define de alguma maneira. Estamos interessados em conhecer novas fronteiras, então não é necessário ter experiências anteriores com arte. Não tem formato, pode mandar uma linha, 100 páginas, um poema, um vídeo”, explica o coletivo.
Com assessoria
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