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Notícias / Política

27/06/2021 às 09:00

‘Não desistimos da Sputnik’, declara Mauro Mendes

Mauro acredita que, a partir do segundo semestre, fique mais fácil adquirir vacinas por conta da concorrência

Eduarda Fernandes e Marina Martins

‘Não desistimos da Sputnik’, declara Mauro Mendes

Foto: Marcos Vergueiro / Secom-MT

Mesmo com toda a burocracia que vem impedindo a ampla liberação da Sputnik, vacina contra a covid-19, o governador Mauro Mendes (DEM), garante que seguirá na luta para comprar o imunizante. “Sputnik, nós não desistimos”, garantiu em entrevista ao Playagora esta semana.

O chefe do Executivo estadual esclarece que, apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado a importação excepcional no início deste mês, criou também uma série de regras que dificultam a aquisição.

“Os estados, em conjunto, não é só Mato Grosso, nós estamos trabalhando para vencer e cumprir essas regras que a Anvisa criou, para que possamos ter mais essa alternativa, que é a Sputnik, que é uma vacina que já está sendo usada em mais de 60 países e não tem registro de problema, assim como outras vacinas também”

Nesta linha, o democrata destaca que todas as marcas de vacina são boas e geram a imunização, reduzindo o número de paciente que precisam ser internadas e até mesmo o número de óbitos. “Então, vamos continuar trabalhando para ter essa vacina aqui em Mato Grosso”.

Mauro acredita que a partir do segundo semestre a situação se descomplique, pois aposta que a concorrência criará uma melhor oferta, mudando o atual cenário. “A vacina hoje é o objeto mais desejado e procurado em todo o planeta”.

Importação excepcional

Após a liberação parcial da Anvisa, em 6 de junho, o Governo de Mato Grosso conseguiu autorização da Agência para importar 71 mil doses da vacina russa Sputnik V. "É lamentável que ela só liberou 1%, mas vamos prosseguir nessa compra. Ela estabeleceu algumas condicionantes e os estados já estão trabalhando para conseguir cumprir", reclamou Mauro na ocasião.

Entre as restrições impostas pela Anvisa está o volume de imunizantes importados, que devem obedecer ao limite de 1% do total da população de casa estado. No caso de Mato Grosso, foram liberadas as 71 mil doses considerando a população estimada de 3,5 milhões de pessoas. Leva-se em conta a necessidade de aplicação de duas doses.

Entre as determinações da Anvisa ainda estão a necessidade de relatórios periódicos de avaliação de risco-benefício da vacina e a obrigatoriedade de informar à população de que a vacina não tem avaliação da agência quanto a qualidade, eficácia e segurança.
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