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Notícias / Judiciário

01/07/2021 às 14:12

Homem que matou e enterrou mulheres no quintal é condenado a 17 anos de prisão

Adilson está preso desde a época do crime, quando a polícia encontrou a ossada das vítimas em sua casa, em Cuiabá

Leiagora

Em sessão do Tribunal do Júri realizada nessa quarta-feira (30), em Cuiabá, Adilson Pinto da Fonseca foi condenado a 17 anos e nove meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver praticado contra Talissa de Oliveira Ormond. A ossada da vítima foi encontrada enterrada na residência do réu, em 2019, no bairro Nova Conquista. No local também foram recolhidos restos mortais de uma segunda vítima.

De acordo com o promotor de Justiça Samuel Frungilo, que atuou no Júri, o réu será submetido a outro julgamento na sexta-feira (2) relacionado à vítima Benildes Batista de Almeida.

“A condenação de hoje refere-se apenas à primeira vítima. Ambas mantiveram relacionamento com o réu e foram mortas nos anos de 2013 e 2014”, informou.

O promotor de Justiça explicou que os jurados reconheceram as qualificadoras motivo torpe e utilização de recursos que dificultou a defesa da vítima. Ele esclareceu que na época em que os crimes foram cometidos ainda não existia a qualificadora de feminicídio, acrescentada no Código Penal em 2015. O réu encontra-se preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

O caso



A vítima Talissa de Oliveira Ormond, 22 anos, teve o desaparecimento comunicado em 8 julho de 2013, cerca de quatro dias depois de sumir. A mãe da moça contou que ela tinha saído para trabalhar em uma empresa de telefonia e não mais deu notícias. Na empresa, a chefe da vítima informou à mãe que naquele dia ela tinha trabalhado o dia todo e quando saiu havia um rapaz moreno em uma motocicleta a espera dela. Mas ninguém a viu sair com ele. No dia seguinte, a vítima teria ligado na empresa pedindo socorro. Depois não deu mais notícias.

A segunda vítima,  Benildes Batista de Almeida, 39 anos, desapareceu em 17 de dezembro de 2013. Ela morava na cidade de Asturia, na Espanha, e tinha voltado ao Brasil, onde passou cinco meses com a família. A filha dela entrou em contato com a Polícia Federal, que não identificou que ela havia saído do Brasil. Ela era ex-mulher do suspeito.

 
Com informações do MPE
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