Em live na noite de terça-feira (13), o governador da Bahia Rui Costa anunciou o retorno da aula presencial no modelo híbrido (presencial e remoto) a partir de 26 de julho. No Rio Grande do Norte, a governadora do PT Fátima Bezerra também autorizou a volta às aulas em 19 de julho.
Assim como em Mato Grosso, as aulas da rede pública nestes estados estão paralisadas desde março de 2020, a diferença é que nenhum dos dois governadores do PT condicionou o retorno à vacinação de professores e alunos para retomada das aulas, mas ao percentual de ocupação de leitos de UTI e enfermaria que estão em queda.
O governador do Ceará Camilo Santana (PT) foi até mais democrático. Ele já havia permitido o retorno das aulas em 27 de abril, e deixou a decisão da retomada por escola e aos municípios, em diálogo com os profissionais, pais e responsáveis pelas crianças.
Em Mato Grosso, ao que parece os petistas, que são oposição ao governo estadual, pensam diferente dos demais colegas governadores e votaram pela volta às salas de aula condicionada à vacinação em segunda dose e mais 15 dias depois, em concordância com o Sindicato dos trabalhadores da educação.
A intenção de retomar as aulas em agosto do governador Mauro Mendes (DEM) está mais em sintonia com o PT dos três governadores nordestinos do que os próprios correligionários mato-grossenses.