O PSL em Mato Grosso deve seguir no arco de aliança do governador Mauro Mendes (DEM), apesar das críticas de alguns parlamentares da sigla. O presidente regional da sigla, o ex-senador Cidinho, destaca que a legenda trabalha para apoiar a reeleição do democrata e descartou a possibilidade de buscar um nome para disputar o governo.
“Não estamos buscando candidato do agro. O projeto é apoiar a reeleição do governador, e caso ele não seja candidato iremos buscar outro nome dentro do grupo para dar continuidade ao trabalho”, declarou Cidinho, ao sair de uma reunião com Mendes na manhã desta segunda-feira (2) no Palácio Paiaguás.
O ex-senador assumiu o PSL há pouco tempo e acabou criando um racha na legenda. Além da proximidade de Cidinho com o governador, atualmente o partido conta também com a presença do advogado Aécio Rodrigues no staff de Mendes, responsável por comandar o Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília.
Essa aproximação causou desconforto nos deputados estaduais do PSL que até então vinham atuando numa linha de independência e até oposição, como é o caso de Ulysses Moraes. Além dele, o delegado Claudinei e o Gilberto Cattani também já se posicionaram contrário essa aliança. Única que vinha defendendo era Elizeu Nascimento, que agora encara um embate com o governo para conseguir alterar as regras da previdência dos militares. Apesar das promessas, até agora o governo não enviou a proposta à Assembleia Legislativa.
