O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, criticou a morosidade do Judiciário em se posicionar quanto à investigação contra os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para o democrata, os longos afastamentos decretados pela Justiça geram prejuízo à sociedade e ainda aos cofres públicos.
“Não se pode fazer esses afastamentos eternos aí, fica cinco, seis, sete anos afastado sem tomar uma decisão. A Justiça tem que ser ágil nesse aspecto. Eu acho que esses afastamentos delongados são totalmente prejudiciais, inclusive, aos cofres públicos”, enfatizou.
O parlamentar refere, especialmente, ao conselheiro Waldir Teis, que reassumiu o seu posto junto ao Tribunal de Contas nesta quinta-feira (23), após mais de quatro anos fora.
“Existem casos que a gente tomou conhecimento, de conselheiros de outros estados, com mais de sete anos afastados e depois voltou. Isso não é justo. Ele ficou sete anos em casa recebendo dinheiro publico e eles acham que isso é correto?”, finalizou.
Dos cinco conselheiros que foram afastados do cargo em 2017 em decorrência da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, apenas Sergio Ricardo ainda não retornou ao órgão de contas.
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