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Notícias / Agro e Economia

30/09/2021 às 13:13

Fim da vacinação contra febre aftosa em MT pode ser prorrogado

A decisão sobre a prorrogação deve ser tomada em outubro e frustra as expectativas dos produtores

Marina Martins

Fim da vacinação contra febre aftosa em MT pode ser prorrogado

Foto: Chico Valdiner / Gcom-MT

A discussão sobre uma eventual mudança no calendário de retirada da vacinação contra a febre aftosa ganhou destaque nesta quinta-feira (30) durante o 4º Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa em Mato Grosso. O evento foi realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), em Cuiabá.

O fim da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso, Distrito Federal e mais oito estados - dentro do cronograma nacional de retirada da vacina - pode ser prorrogado para o fim de 2023. A informação veio do diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes, que participou do Fórum.

A decisão sobre a continuidade da vacinação do rebanho por mais um ano, deve ser tomada até meados de outubro. Isto porque, caso seja prorrogada, será necessário garantir com as indústrias fabricantes para que não haja risco de desabastecimento do produto.


A partir do ano que vem, os pecuaristas não precisariam mais imunizar os animais. Mas a pandemia atrasou os trabalhos necessários para garantir que a medida fosse adotada de forma segura. Os produtores, portanto, só devem deixar de vacinar o rebanho em 2023.

O que o Mapa está discutindo agora é uma nova prorrogação, por mais um ano. Ou seja, só deixar de vacinar a partir de 2024. Entre os motivos, estão a lentidão na adoção de medidas necessárias em alguns dos estados.

O Brasil tem um cronograma nacional de retirada contra a aftosa (PNEFA 2017-2026). O território é dividido em blocos, de 1 a 4.

O bloco 1 já retirou a vacina e foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa sem vacinação. Rondolândia e parte dos municípios de Colniza, Comodoro, Aripuanã e Juína estão inseridos no bloco 1, porque possuem relação comercial maior com Rondônia do que com Mato Grosso.

O restante do estado de Mato Grosso está no bloco 4, que é o maior do país. 
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