Descrente sobre o cenário político que vem se formando no Brasil, em que partidos buscam trazer candidatos como uma terceira opção de presidenciável nas eleições de 2022, o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) dispara: “terceira via, no meu ponto de vista, já nasceu morta. Não existe uma terceira via”.
Questionado sobre o motivo de tal posicionamento, o deputado disse que basta observar as fazendas país adentro com bandeiras do Brasil e carros nas ruas com adesivos do presidente para constatar a dualidade política do país.
“Quando você sai na sua vizinhança, vai ver pessoas do Bolsonaro. Quando Bolsonaro veio a Mato Grosso, a população chega em peso em cima dele. Então, eu acredito que nós vamos ter aí um Bolsonaro eleito no primeiro turno”, avaliou.
O deputado, que é filiado ao Partido Social Liberal (PSL), antiga sigla do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), comentou ainda que não iria se pronunciar a respeito de saída ou continuidade na legenda, diante da fusão da legenda com o DEM, o que criou o União Brasil. “A partir do momento que ele [Bolsonaro] decidir, nós podemos falar alguma coisa para vocês. Antes disso, não”.
O chefe da República tem sido cortejado por siglas como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), presidido por Roberto Jefferson, pivô do caso Mensalão, e pelo Progressistas (PP), do qual Ciro Nogueira, atual Ministro da Casa Civil, é presidente.
O PP, pelo que vem sendo noticiado, está à frente da corrida pela filiação de Bolsonaro, e os dirigentes se mostram otimistas com a possibilidade do “casamento”.
Em números, o partido acredita que o chefe da Nação pode garantir uma bancada com 80 deputados, podendo bater de frente com o União Brasil, da fusão DEM e PSL, que agora tem 82 deputados.
“Quando ele foi pro PSL, ele foi porque pegou o comando do PSL, né? Então, ele colocou toda uma diretoria do PSL. O presidente é um estrategista nato e ele sabe o que ele está fazendo”, finaliza Cattani.
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