O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, contou ao Ministério Público Estadual que teria se recusado a assinar 259 contratações temporárias na pasta por vislumbrar interesses escusos do prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB). Além disso, diz ter entendido que o volume de contratação seria incompatível com a efetiva necessidade da Secretaria de Saúde.
O ex-secretário conta que o próprio Emanuel Pinheiro teria lhe dito que as referidas contratações seriam um “canhão politico”, que eram levadas a cabo por indicação política, principalmente de vereadores, e visavam retribuir ou comprar apoio político.
Essa situação foi uma das detectadas na Operação Capistrum, que afastou o prefeito Emanuel Pinheiro nessa terça-feira (20). A operação ocorreu devido ao acordo de não persecução cível firmado por Huark Douglas com a 9ª Promotoria de Justiça Cível da Capital.
Acontece que Huark só propôs celebrar o acordo após tomar conhecimento de um inquérito instaurado no Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco).
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