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04/11/2021 às 21:20

Janaína defende Michelly e lembra que violência política de gênero é crime e quebra de decoro

Juca do Guaraná Filho chamou vereadora Michelly Alencar de histérica em sessão que iria decidir pela abertura da cassação ou não de Emanuel Pinheiro

Débora Siqueira

Janaína defende Michelly e lembra que violência política de gênero é crime e quebra de decoro

Foto: Reprodução

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) saiu em defesa da vereadora Michely Alencar que foi vítima de violência política de gênero. O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), acabou chamando a vereadora Michelly Alencar (DEM) de histérica quando ela pedia "pela ordem" para se defender das declarações do sargento Vidal, que criticou uma postagem feita pela democrata que acusava os parlamentares de receber cheques para votar pelo arquivamento da comissão processante.
 
Janaina destacou ainda que a violência política de gênero é crime no país e no Parlamento trata-se de quebra de decoro. A emedebista, que inclusive é a única mulher na Assembleia Legislativa, 
destacou em publicação nas redes sociais que apenas pedido de desculpas não é suficiente.
 
“Queremos a leitura completa da lei nº14.192 de 04 de agosto de 2021, com ampla divulgação na imprensa e por parte das mídias digitais da Câmara de vereadores de Cuiabá, na próxima sessão do parlamento cuiabano. Mexeu com uma, mexeu com todas! Não somos meninas histéricas, não queremos doce, não aceitamos desculpinhas”, destacou a parlamentar.

Michely é uma parlamentar de oposição ao prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB), enquanto a maior parte dos vereadores é da base aliada e contrária a cassação do mandato de Pinheiro. A vereadora pediu direito à fala para rebater o vereador sargento Vidal, mas o presidente da Câmara, Juca do Guaraná Filho alegou que ela não teria direito à fala por não ter tido a honra atingida, que é o que consta no Regimento Interno da Câmara.

Contudo, honra é algo subjetivo e a parlamentar entendeu ter sido ofendida, uma vez que o colega de parlamento falou até mesmo de acionar a Comissão de Ética por quebra de decoro. Irritado, por Michelly insistir na fala e não aceitar se calar, Juca acabou encerrando a sessão e não votou a comissão processante contra Emanuel Pinheiro, adiando mais uma vez a votação.
 
Outros vereadores deram apoio à Michelly como Maysa Leao, Diego Guimarães e o Tenente-coronel Paccola.  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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