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08/12/2021 às 11:48

Suspeitos de execução no tribunal do crime são alvos de operação

Os investigados executaram a vítima com pauladas e tiros na frente a mãe

Leiagora

Suspeitos de execução no tribunal do crime são alvos de operação

Foto: Reprodução Internet

A Polícia Civil deflagrou, na manhã dessa terça-feira (7), mais uma fase da operação “Comando da Lei”, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão relacionado à investigação de um homicídio na ocorrido em Cuiabá, cometido por integrantes de uma facção criminosa. Os envolvidos identificados também estão com mandados de prisão decretados por homicídio qualificado pelo motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, porém não foram localizados e são considerados foragidos.  

As investigações apuram a execução de Rogério Pinheiro de Paula, de 33 anos, ocorrido no dia 18 de setembro no bairro Cohab São Gonçalo, na Capital. No dia do crime, a vítima foi agredida pelos suspeitos com pedaços de pau e supostamente por uma enxada em frente à própria casa. Rogério conseguiu fugir dando uma facada em um dos agressores e em seguida correu para casa dos pais.

Os criminosos seguiram a vítima que foi encontrada na residência e cruelmente executada com três disparos de arma de fogo em frente à sua mãe, que chegou a implorar para que os suspeitos não matassem o filho.

Durante a execução, enquanto um dos suspeitos efetuava os três disparos que atingiram a vítima no abdômen, pescoço e cabeça, o outro filmava toda a ação criminosa. Após os fatos, os suspeitos fugiram do local em uma caminhonete Toyota Hilux.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Caio Fernando Alvares Albuquerque, o caso retrata mais um homicídio fruto do “tribunal do crime”, em que integrantes de uma organização criminosa julgam e decidem pela morte da vítima, pelo simples fato de entender que houve descumprimento de regras impostas.

“Após ser espancada com pedaços de pau, a vítima ainda foi perseguida até a casa da sua mãe e friamente executada com projeteis de arma de fogo. Como amostra do ‘prêmio’, o comparsa filma toda a ação em seu celular. Ao final, o executor se vangloriou do seu ato dizendo ‘já fiz o serviço’”, disse o delegado.

 
Da Assessoria
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