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19/12/2021 às 16:31

Gilberto espera que Ministério da Saúde libere vacina para crianças de 5 a 11 anos

Documento assinado por pesquisadores e especialistas recomenda a vacinação como realizado em Israel, Estados Unidos e Europa

Débora Siqueira

Gilberto espera que Ministério da Saúde libere vacina para crianças de 5 a 11 anos

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse ao Leiagora esperar que Ministério da Saúde siga parecer da Anvisa. Ele é integrante do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o órgão pressiona para liberação das vacinas da Pfizer para imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19.
 
Apesar da aprovação pela Anvisa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o parecer não é suficiente e ainda convocou audiência pública, adiando para 5 de janeiro a decisão sobre a imunização das crianças. Apesar disso, Gilberto preferiu não querer polemizar. Questionado se o atraso em vacinar esta população colocaria em risco este público, Gilberto nega e prefere se manter otimista. 
 
“Acredito que não. Acredito que vai adquirir as doses necessárias face ao parecer do comitê técnico que deve ser positivo”, comentou sobre a reunião que deve ocorrer em 04 de janeiro para definir sobre o tema. E também optou por não comentar o porquê da resistência para iniciar a vacinação das crianças. 
 
O Conass já manifestou apoio à decisão técnica da Anvisa sobre a vacinação de crianças. A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-COVID) redigiu nota com o embasamento do apoio unânime a imunização desse público e vai subsidiar o documento oficial a ser elaborado.
 
De 2020 a 2021, 23.277 crianças de 0 a 11 anos foram notificadas com covid-19 e 1.449 morreram em decorrência do vírus.
 
No documento, os pesquisadores e especialistas apontaram que as agências regulatórias e de saúde pública do Canadá, Estados Unidos da América, Israel, União Européia, dentre outras, já aprovaram o uso da vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech em sua população, baseadas na eficácia, segurança e cenário epidemiológico local.
 
A CTAI-COVID é composta por representantes de diversas entidades diretamente ligadas ao tema Imunizações, tais como a Sociedade Brasileira de Pediatria; a Sociedade Brasileira de Imunizações; a Sociedade Brasileira de Infectologia; a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; a Associação Brasileira de Saúde Coletiva; a Sociedade Brasileira de Reumatologia; pesquisadores da Fiocruz que atuam como parceiros científicos da rede nacional de vigilância de vírus respiratórios, além de cientistas de Bio-Manguinhos/Fiocruz com experiência no desenvolvimento e avaliação clínica de vacinas no país; assim como representante do Instituto Butantan; a Organização Panamericana de Saúde (OPAS); representantes do CONASS e CONASEMS; e especialistas ad-hoc com larga experiência em campanhas de imunização, epidemiologia, infectologia, e/ou atenção em saúde, dentre outros.
 
Audiência pública
 
O parecer da Câmara Técnica Assessora de Imunizações (CTAI) será levado na próxima semana para apreciação em uma consulta pública, um mecanismo de participação social não presencial, usado por entes públicos para subsidiar o processo de tomada de decisão.
 
No dia 4 de janeiro, o Ministério da Saúde vai realizar uma audiência pública para discutir o que foi oferecido em consulta pública que, em adição ao posicionamento da CTAI, servirá de base para a decisão final do Ministério da Saúde.
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