O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) decretaram luto oficial por três dias pelo falecimento do seu ex-presidente, desembargador aposentado Munir Feguri.
Feguri morreu na sexta-feira (31), aos 83 anos, em consequência de uma doença degenerativa autoimune chamada atrofia multissistêmica.
Munir Feguri era natural de Cuiabá. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Cuiabá, tendo sido presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso na gestão 1983/1985 e integrado o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil por 20 anos consecutivos.
O desembargador Munir Feguri ingressou no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) pelo Quinto Constitucional, tomando posse em 13 de agosto de 1992, exercendo no biênio 1999/2001, o cargo de vice-presidente do TJMT, e na sequência a Presidência por ocasião do falecimento do então presidente Wandy Clait Duarte, e ainda exerceu o cargo de Corregedor-Geral da Justiça.
O desembargador deixa esposa Suleima Roder Feguri ,e três filhos, a juíza Lamisse Feguri, o servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Neif Feguri, e o médico Gibran Feguri.
“Minhas condolências aos familiares e amigos desse homem que tanto contribuiu para o fortalecimento do Judiciário mato-grossense e para a promoção da Justiça, e com ele tive oportunidade de exercer o cargo de juiz auxiliar da presidência do TJMT”, ressaltou o presidente do TRE-MT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha.
Atuação na OAB-MT
Munir foi presidente da OAB-MT na gestão de 1983-1985 e foi conselheiro da Seccional de Mato Grosso por 20 anos consecutivos. Entre 1985 e 1989 foi conselheiro federal da OAB, voltando a função em 1991 até 1993.
Na sua atuação enquanto advogado lutou pela criação do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, com sede em Cuiabá, e oito Juntas de Conciliação e Julgamento em Mato Grosso.
Tomou posse como desembargador no dia 13 de agosto de 1992, pelo Quinto Constitucional. Em 1995 foi eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, sendo o responsável por implantar o sistema eleitoral informatizado no Estado.
Munir também foi eleito vice-presidente do TJMT no triênio 1999-2001, chegando a ocupar o cargo de presidente do Tribunal por alguns meses após o falecimento do então presidente Wandy Clait.
Por fim, atuou como corregedor-geral da Justiça entre 2005 e 2007, aposentando-se no ano seguinte, em 2008, quando completou 70 anos.
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