Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem crescer em Mato Grosso nas próximas semanas. É o que aponta o último boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nessa terça-feira (25).
No país, o levantamento indica que os casos notificados SRAG, independentemente da presença de febre, apresentam sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas).
De acordo com o boletim, resultados laboratoriais apontam em todas as faixas etárias aumento significativo de casos associados ao vírus Influenza A (gripe) ao final de novembro e ao longo do mês de dezembro, tendo inclusive superado os registros de covid-19 em algumas destas semanas.
Embora os dados associados às últimas semanas ainda sejam parciais, há indício de que a epidemia de Influenza já tenha iniciado o processo de queda na maior parte do país, com exceção de alguns estados.
Estados
Em 26 dos 27 estados, observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins, no Norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, no Nordeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul.
Pará é único estado em que observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização. Em relação às estimativas de nível de casos de SRAG para as macrorregiões de saúde, não se observa nenhuma em nível pré-epidêmico, enquanto temos uma em nível epidêmico, 38 em nível alto, 61 em nível muito alto, e 18 em nível extremamente alto.
(Com assessoria)