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Notícias / Judiciário

21/02/2022 às 20:05

Testemunha de caso Toni Flor volta atrás e pode responder por falso testemunho

A audiência desta segunda-feira foi adiada devido à queda de energia na Penitenciária Central do Estado

Angélica Callejas

Testemunha de caso Toni Flor volta atrás e pode responder por falso testemunho

Foto: Luzia Araújo / Leiagora

A audiência de julgamento do homicídio do empresário Toni Flor, na tarde desta segunda-feira (21), teve que ser adiada após queda de energia na Penitenciária Central do Estado (PCE), impossibilitando que três dos cinco réus acompanhassem a audiência. A oitiva do delegado encarregado da investigação, Marcel Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), teve que ser pausada e deve ter continuidade amanhã (22).

Na sessão, cinco testemunhas foram ouvidas, e houve dois pedidos de abertura de inquérito por falso testemunho e abuso de autoridade. Foram ouvidas Fabrícia de Oliveira, Jeferson de Paula, Aldina Herter, Cristiane Silva, e, por último, o delegado Marcel Oliveira.

Durante o depoimento de Cristiane, a depoente negou o testemunho anterior, em que relatava ter ouvido Igor Espinosa, em uma festa, comentar com outras pessoas que teria matado um “lutador de Jiu-Jitsu”. Igor é acusado de ser o autor dos disparos que mataram Toni Flor em 11 de agosto de 2020, quando o empresário chegava em uma academia no Jardim Santa Marta, em Cuiabá, para treinar.

Acontece que Cristiane está atualmente presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, por tráfico de drogas, mesmo local onde Ana Cláudia Flor, mandante do assassinato e esposa da vítima, está detida desde 19 de agosto de 2021. Ao ser questionada se tem sofrido ameaças por parte da ré ou se tem contato com Ana Flor, a testemunha negou. Porém, antes de iniciar o depoimento virtual, por conta de problemas técnicos, as duas dividiram a mesma sala, chegando a até mesmo a trocar palavras.

Diante da negativa de Cristiane em confirmar as informações que teria passado na delegacia, o promotor de Justiça Samuel Frungilo pediu abertura de inquérito por falso testemunho.

Em seguida, o advogado de defesa de Ana Cláudia Flor, Jorge Godoy, inquiriu Cristiane e perguntou se ela teria se sentido pressionada a corroborar com as informações durante a investigação, e a testemunha respondeu que sim. Após isso, Godoy também solicitou abertura de inquérito por abuso de autoridade do delegado responsável.

Durante a oitiva do delegado Marcel pelo promotor Samuel, houve a queda de energia na Penitenciária Central do Estado (PCE) e os advogados de defesa dos réus, juntamente com o juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia, decidiram adiar a audiência para terça-feira (22), na qual o delegado dará continuidade em seu depoimento.
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