A emergência sanitária causada pela covid-19 destacou a necessidade de os países estarem unidos e melhor preparados para futuras pandemias. Com esse alerta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, iniciou seu discurso na cerimônia de lançamento do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do Brics nesta terça-feira (22), em Montevidéu, capital do Uruguai. O bloco de cooperação reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ao destacar o compromisso do Brasil em promover o acesso equitativo a imunizantes, Queiroga afirmou que o País é um dos poucos no continente americano com conhecimento e capacidade instalada para produção de vacinas em larga escala. “Temos dedicado especial atenção ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19: já investimos no desenvolvimento de mais de uma dezena de vacinas”, disse.
Além da capacidade produtiva instalada, o ministro recordou prestigiadas instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação existentes no Brasil, assinalando que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi indicada como ponto focal nacional para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do Brics.
Na cerimônia, o ministro também falou que o sucesso da campanha brasileira na imunização contra o coronavírus é resultado de uma estratégia diversificada para aquisição de vacinas, que contou com parceria internacional. “Por meio de um inovador instrumento de encomenda tecnológica, foi possível assegurar a transferência de tecnologia da vacina de Oxford/Astrazeneca à Fiocruz, garantindo a autonomia do Brasil na produção de vacinas de Covid-19”.
O centro de desenvolvimento atuará nos cinco países membros com trabalhos voltados para pesquisa, vigilância epidemiológica e intercâmbio de profissionais. Além disso, o grupo estará focado em projetos de inovação para cientistas.
Ministério da Saúde
