Apesar de o governo do Estado anunciar o início das obras para maio, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garante que não irá permitir a implantação do corredor de ônibus, o BRT, na Capital. O emedebista afirma que se utilizará de todos os meios possíveis para impedir a obra no município.
Não descarta, inclusive, o ingresso de novas ações judiciais para barrar o novo modal. “Como é que um ente federado faz uma obra sem respeitar as políticas públicas de outro ente? Nós somos contra o BRT e faremos valer o direito do povo cuiabano. Na minha gestão essa obra não começa”, enfatizou.
Emanuel afirma que a única possibilidade de essa obra sair do papel em Cuiabá é se ele renunciar a Prefeitura para disputar a eleição ao governo e o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), o “trair”. “Só se eu for candidato a governador e o Stopa mudar de lado. É uma violência contra Cuiabá que não pode ser compactuada”, completou.
A obra do BRT está orçada em R$ 468.031.500,00. Ela será executada por três empresas nacionais que compõem o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, vencedor da licitação para a realização das obras do modal de transporte que ligará Cuiabá e Várzea Grande.
No valor da obra também estão inclusas as construções de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande. Será construído ainda um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.