O cacique Damião Paridzané, líder da comunidade xavante lucrava até R$ 900 mil por mês com o arrendamento ilegal da terra.
Com cerca de 165 mil hectares, a terra indígena Marãiwatsédé está localizada no município de Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia e Bom Jesus do Araguaia, na região Noroeste de Mato Grosso.
No dia 20, um cacique e um servidor da Funai foram presos na operação Ato Reflexo, realizada pela Polícia Federal na Terra Indígena Aripuanã, localizada entre Juína e Aripuanã.
De acordo com a PF, eles são investigados em um esquema que permitia a exploração da terra indígena para garimpeiros.
A investigação descobriu, após a análise de celulares apreendidos, que o servidor da Funai trabalhava como ‘agente duplo’.
Ele utilizava o cargo público para repassar, previamente, informações a alguns garimpeiros sobre operações de crimes ambientais.
Outra ação
Garimpos ilegais montados na Terra Indígena Sararé, localizada entre os municípios de Conquista D´Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, foram desocupados na Operação Alfeu 5.
De acordo com a PF, os indígenas da etnia Nambikwara são pressionados há 30 anos por garimpos ilegais de ouro em suas terras.
Os policiais cercaram a Terra Indígena e bloquearam os acessos para coibir a prática ilegal. Mais de 100 agentes públicos das diversas forças atuaram na operação, incluindo aeronaves e embarcações públicas.
Na quinta-feira (31), a Polícia Federal cumpriu, em Confresa, dois mandados de busca e apreensão na 2ª fase da Operação Res Capta.
Durante 15 dias, policiais federais percorreram 21 pontos da Terra Indígena Aripuanã com o objetivo de combater crimes ambientais, com foco em extração ilegal de madeira e garimpos clandestinos.
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