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Notícias / Agro e Economia

26/04/2022 às 10:29

Na contramão do país, MT esmaga 5,49% a mais de soja para produção de óleo e farelo

Conflitos na Ucrânia e Rússia tem mantido em alta a demanda e os preços dos subprodutos da soja estão mais elevados

Leiagora

Na contramão do país, MT esmaga 5,49% a mais de soja para produção de óleo e farelo

Foto: Reprodução

Mato Grosso esmagou 2,60 milhões de toneladas de soja de janeiro a março de 2022, um aumento de 5,49% no comparativo com o mesmo período de 2021. Com os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia o mercado de óleo tem se mantido firme quanto à demanda e com os preços elevados dos subprodutos de soja (farelo e óleo) o apetite das esmagadoras aumentou no estado.
 
De acordo com o boletim semanal da soja do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), divulgado na segunda-feira (25), no ano passado, a oleaginosa entrou mais tarde no mercado, o que limitou a disponibilidade do grão no primeiro mês do ano.
 
O Imea projeta que neste ano sejam esmagados 11,00 milhões de toneladas, aumento de 6,61% ante o ano passado, representando 87,70% da capacidade das indústrias de Mato Grosso.
 
No Brasil, o esmagamento de soja apresentou recuo de 0.87% no acumulado dos dois primeiros meses de 2022 ante o mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), de janeiro a fevereiro deste ano foram processados no país 5,61 milhões de toneladas de soja. O menor ritmo pode ser justificado pela quebra de safra na região sul do país.
 
Valorização
 
Os subprodutos de soja (farelo e óleo) apresentaram valorizações no comparativo semanal em Mato Grosso. Em relação ao farelo, a média de preço no estado fechou em R$ 2.424,00/t, aumento de 1,44% ante a semana passada e 2,25% no comparativo com a mesma semana de 2021.
 
O óleo de soja valorizou 2,71% no comparativo semanal e 26,15% em relação ao mesmo período do ano passado, fechando na média de R$ 8.200,00/t no Estado.
 
Para ambos os subprodutos, as valorizações semanais foram pautadas pela elevação da cotação de soja na bolsa de Chicago, que, por sua vez, é reflexo da piora climática nos Estados Unidos — que iniciaram a semeadura neste mês.
 
Com a demanda aquecida neste momento e os conflitos (Rússia e Ucrânia) ainda dando sustentação aos preços — principalmente em relação ao óleo — a tendência é de maior incentivo as indústrias processarem o grão.
 
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